‘Fica impossível dormir’, revela pai após procurar a filha desaparecida por treze dias
Nathanny fugiu de casa porque queria namorar um menino cinco anos mais velho e a família era contra o relacionamento
Balanço Geral|Do R7
O Balanço Geral cobriu o desfecho do caso Nathanny, que culminou com a volta da adolescente para a casa, após treze dias de desaparecimento. O fato ocorreu em Franco da Rocha (SP), e antes do retorno da filha, os pais especulavam que a menina poderia estar com um homem chamado Eduardo.
A preocupação dos pais teve um fator ainda maior, que foi uma carta que a filha deixou na sua cama antes de sair. Ela alegava que precisava entregar um trabalho de recuperação na sua escola, na sexta-feira (4), e não retornou mais. “Você me dá tudo que eu quero e eu sou grata por isso. Mas eu não quero ser um problema para você e sei que não vou mudar”, escreveu a jovem, deixando a pista de que poderia não voltar.
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Após o sumiço da jovem, a mãe conversou com o pai para iniciarem buscas e acionaram a polícia, com Boletim de Ocorrência. A primeira ação da família foi falar com Eduardo, de 18 anos, que estaria tendo um caso com adolescente. Ele falou que não tinha notícias dela, e que não estavam mais se falando. A família acredita que a mudança comportamental que culminou na fuga da garota foi o pai não ter dado permissão para namorar um rapaz mais velho.
Com os dias se passando, a angústia aumentou. Os pais descobriram que ela entrou em um automóvel, mas não sabiam onde havia descido. Sem pistas e com muitos parentes perguntando e ajudando nas buscas, o desespero aumentava cada vez mais. “Eu li [a carta], mas pouco entendi. Estava nervoso. A gente não dorme, a fisionomia fica abatida. Todo mundo fica ligando para saber notícias, fica impossível dormir”, disse Igor, pai da adolescente.
Pensando que o pior pudesse ter ocorrido, após treze dias, os pais tiveram uma grata surpresa. Nathanny retornou. Apesar do alívio, a preocupação continua, pois não sabem onde estava. “É nosso sangue, a gente ama muito. Mas há coisas que precisam de correção. Tudo foi um misto de alívio e angústia, uma situação que não dá para explicar muito bem. Ela disse que foi dormir na casa de uma amiga e não queria voltar, nada além disso ... É muito recente, mas vai ter muita conversa”, relatou Igor.
“Nós precisamos orientar o jovem de maneira correta, mais coerente. Para não acontecer algo assim e os mesmos jovens não acharem que não aconteceu nada”, concluiu o pai da jovem.
Veja a matéria na íntegra:
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