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Balanço Geral

‘Impunidade’, desabafa morador sobre baile funk na zona sul de São Paulo

Festas que começam no domingo e só terminam na segunda-feira abrem espaço para o tráfico de drogas e muita confusão; entenda

Balanço Geral|Do R7

RESUMINDO A NOTÍCIA

  • Moradores do Capão Redondo, na zona sul de SP, não aguentam mais conviver com bailes funk;
  • Festas começam às 15 horas e só terminam na segunda pela manhã;
  • Sem ajuda do poder público, moradores decidiram juntar evidências e pedir ajuda ao Balanço Geral.
Com tráfico de drogas e prostituição a céu aberto, bailes funk incomodam moradores da zona sul Reprodução/RECORD

O Balanço Geral mostrou a situação de moradores do Capão Redondo (SP), que reclamam da realização frequente de bailes funk na entrada de suas casas. Com muito barulho e uso de entorpecentes, a polícia não consegue interferir, e moradores já atingiram o máximo do descontentamento com a situação.

Dois moradores, que preferem não se identificar com medo de uma possível represália, trouxeram os problemas do baile. Com essas ‘festas’ sendo semanalmente aos domingos, eles já sabem que a partir das 15 horas, transitar pela sua própria rua é uma missão quase impossível. “Às 15 horas de todos os domingos, a gente já sabe que vai começar esse inferno. Quem quer entrar na sua casa que entre, quem quer sair, que saía. Pois depois impossível”, contou.

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Com festas acabando na manhã da segunda-feira, moradores se incomodam, já que fica muito difícil trabalhar em plenas condições no dia útil. O som alto, que já é rotineiro, sempre é anunciado por motos aos domingos e se estende até a manhã do dia seguinte. “É a noite inteira. É muito barulho, e a gente tem que acordar cedo no outro dia para trabalhar. Eles não respeitam se há crianças ou doentes, todo domingo é sempre o mesmo”, comentou uma moradora.

Além do barulho e do tráfico de drogas, o baile também é conhecido pelas confusões. Quando a polícia tenta dispersar a multidão, ou há briga, o ‘quebra-quebra’ acontece e gritos são ouvidos na rua. “Sempre tem brigas, sempre tem confusão. E é ao ponto de sair morte”, relata a mesma moradora.


Os moradores também desabafam pela falta de ação das autoridades. “Até quando eu não vou poder sair para jogar uma bola com meu filho? Até quando eu vou ter que começar a semana cansado? Até quando eu não vou aproveitar a minha folga? O que acontece aqui é uma impunidade. É por isso que eu peço ajuda”, concluiu o morador.

Confira a matéria na íntegra:

Para saber as atualizações do caso, e não perder nenhum detalhe das notícias, acompanhe o Balanço Geral, que vai ao ar de segunda a sexta, às 11h50; e aos sábados, às 13h, na RECORD.

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