Médica falsa é presa durante emboscada preparada pela polícia

Os policiais se passaram por pacientes, marcaram uma consulta e prenderam a mulher; entenda o caso

24/10/2023 - 17h22 (Atualizado em 29/03/2024 - 10h43)

O Balanço Geral conta o caso de uma falsa médica, Cláudia, presa em um hospital de São Paulo, após cair em uma emboscada planejada pela polícia. Os policiais se passaram por pacientes, marcaram uma consulta e prenderam a mulher.

Cláudia teria usado o registro de uma médica para conseguir o trabalho. A suspeita mostrava carimbos e registro, além de ter todo o material que normalmente utilizado pelos profissionais de medicina, como aparelhos de pressão e estetoscópio.

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Após a prisão, todos os materiais foram apreendidos e também o celular da suspeita. No aparelho, estavam registrados os grupos que mostraram uma intensa atividade em plantões atendendo pacientes.

A polícia chegou a suspeita após uma denúncia anônima. No consultório, Claudia examinava pacientes, fazia pedidos de exames e prescrevia remédios, tudo dentro de um hospital municipal da capital paulista.

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O advogado de defesa alegou que a polícia deveria buscar a responsabilidade do hospital e que irão comprovar a inocência de sua cliente. A mulher foi detida e após prestar depoimento, foi liberada. Cláudia vai responder em liberdade pelo crime de exercício ilegal da profissão.

O Balanço Geral vai ao ar de segunda a sexta, às 11h50; e aos sábados, às 13h, na Record TV.

O Cidade Alerta trouxe detalhes do caso da cabeleireira Mara Brandão, de 39 anos, encontrada morta no
salão de beleza onde trabalhava, no bairro Campo Limpo, na zona sul de São
Paulo. Um vídeo de câmera de segurança mostra os dois suspeitos chegando no
salão. Entenda o caso

A podóloga, e amiga de Mara há 7 anos, chegou para trabalhar por volta das 9h da manhã e percebeu que o estabelecimento estava fechado. Como a cabeleireira era sempre muito pontual, achou estranha a situação. Tocou a campainha, mas ninguém atendeu. A funcionária tentou enviar mensagens para a patroa, porém essas mensagens não chegavam no celular e não atendeu as ligações

Ao notar que estava aberto, empurrou o portão e conseguiu ver os primeiros vestígios de sangue. Nesse momento, um vizinho gritou do outro lado da rua para que ela não entrasse e chamasse a polícia

A polícia foi até lá e, além desses respingos de sangue, percebeu que havia também sinais de luta corporal no caminho para o imóvel de cima, onde a vítima morava. O local estava completamente bagunçado e um dos vizinhos relatou ter ouvido gritos de socorro na noite anterior. Mara foi encontrada sem vida na cozinha, amordaçada e com sinais de perfurações por faca no abdômen

Uma cliente de Mara também prestou depoimento. Ela disse ter pedido um encaixe, então foi ao salão no final da tarde encontrou a Mara atendendo outra cliente, mas decidiu aguardar. Nesse momento, a cabeleireira disse que o café havia terminado e que pediria para um amigo que estava nos fundos fizesse um novo café. Essa cliente não viu esse amigo misterioso

A polícia descobriu que, cerca de duas horas depois, um segundo homem chegou no estabelecimento. O primeiro seria o amigo misterioso do café, que já estava no local. Eles ficaram cerca de meia hora dentro do salão e saíram com o carro da vítima. Levaram também o celular e não se sabe se o caixa do salão também foi roubado

O trabalho da perícia aconteceu em busca de sinais de digitais, colheram também o sangue encontrado na frente do salão. Havia a expectativa de que encontrassem vestígios do autor ou autores desse assassinato

Segundo a polícia, possivelmente Mara foi torturada antes de ser assassinada. A faca usada no crime não foi encontrada e a investigação acreditou que suspeitos levaram consigo

Câmeras de segurança
flagraram dois suspeitos próximos ao salão de Mara. O rapaz de blusa vermelha foi identificado por amigas como o novo namorado da vítima

Os amigos, clientes e familiares acompanharam o corpo sendo levado ao IML. O momento foi marcado por muita comoção, aplausos e pedidos por justiça

Mara era da Bahia e havia se mudado para São Paulo há 15 anos. Recebeu ajuda de sua tia, Terezinha Bispo dos Santos
Leite, e estava em sua ascensão profissional. "Ela alugou salão para trabalhar, estudar, fazer os cursos dela. Era seu sonho um dia conseguir ser alguém na vida. Ela não merecia passar por isso", desabafou.

Segundo a colega de trabalho, a vítima era muito correta, não tinha dívidas nem inimizades. Mara apenas deixava amigos entrarem na casa dela, então havia a suspeita de que o assassino seja uma pessoa muito próxima

Na segunda-feira (23), aconteceu uma reviravolta no caso. O principal suspeito do assassinato da cabeleireira foi até a Record TV e pediu para falar com Luiz Bacci. Luã, de 30 anos, decidiu se
entregar, mas antes pediu para falar com a imprensa. O criminoso queria contar detalhes sobre como
teria matado Mara e qual foi a sua motivação

Ameaçado pelo crime organizado e com medo, ele disse que só sairia após falar com o apresentador e gravar sua confissão para o programa, mas confirmou que iria se entregar. Enquanto espera na frente da emissora, o homem se mostrava frio e sem arrependimentos, consciente do que fez e disposto a encarar as consequências

Por aparecer nas imagens da câmera de segurança, o suspeito raspou o cabelo e todos os pelos faciais. Além disso, admitiu que a atitude de se expor foi motivada pelo "tribunal do crime". Ou seja, se ele não se entregasse, seria morto por uma facção criminosa

Em entrevista exclusiva, Luã admitiu que sua intenção era matar Mara. Ele revelou que seu caminho já havia cruzado com o da cabeleireira antes do dia do assassinato e que tinha envolvimento com a vítima. O homem afirmou que entrou no salão, esperou duas clientes saírem, e partiu para uma luta corporal com Mara, a golpeando com a faca que pegou da cozinha da própria cabeleireira

O motivo do crime pareceu confuso: uma mistura de ciúmes e vingança. Luã tinha um relacionamento com Mara, e por ciúmes de um cliente dela, acabou a matando. "Cometi uma tragédia", reconheceu. Ele falou também sobre o segundo suspeito, seu comparsa no crime: "Aquele cara eu conheci na praça. Falei para ele que tinha uma situação para resolver, e casou a ideia", comentou, garantindo não saber o paradeiro dele

Após conversar com o Cidade Alerta, Luã permaneceu na porta da Record TV até a chegada da Polícia Civil, acionada pela equipe do programa. Ele confessou o crime para os policiais e foi apreendido no local. "O que plantei, tenho que colher", contou após ser algemado

Horas depois, o segundo suspeito, Caio Henrique do Amaral, de também 30 anos, foi preso pela Polícia Civil. Juntamente com o homem foram encontrados pertences desaparecidos da vítima. O caso está sendo investigado como latrocínio. Luã vai responder em liberdade por falta de provas para prisão em flagrante.

O Cidade Alerta vai ao ar de segunda a sexta, às 16h50, e aos sábados, 17h, na tela da Record TV.

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