Motorista tem dificuldade para entrar em viatura após atropelar e matar motociclista

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Uploaded: 2024-01-15T22:12:52Z
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Description: O suspeito admitiu que bebeu, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro; entenda o caso

O suspeito admitiu que bebeu, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro; entenda o caso

Balanço Geral|Do R7

15/01/2024 - 19h12 (Atualizado em 19/04/2024 - 20h14)

O Balanço Geral trouxe detalhes do caso de Gabriel Patrick Silva, de 25 anos, rapaz que saiu de casa para ir à academia e morreu atropelado, em Minas Gerais. O principal suspeito é José Silveira Nunes, motorista do carro que acertou a moto do jovem.

Gabriel avisou os familiares que estava indo para a academia, mas demorou a voltar. A mãe dele recebeu uma ligação e, do outro lado da linha, a pessoa disse que o filho dela sofreu um acidente.

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O SAMU chegou rápido, a vítima recebeu os primeiros atendimentos ainda no local. Ele estava consciente e chegou a conversar com os socorristas, mas não resistiu aos ferimentos.

O motorista do carro, que estava sozinho, contou para a polícia que não avançou o sinal e, segundo o suspeito, ele teria passado no sinal amarelo. No entanto, testemunhas relataram que o homem teria avançado, sim, no sinal vermelho.

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Segundo a Polícia Militar, José estava com sinais de embriaguez e admitiu que fez uso de bebida alcoólica, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro. O homem foi preso em flagrante por crime de trânsito e apresentou dificuldades para entrar no xadrez da viatura.

A moto de Gabriel foi levada pela PM. Ainda em estado de choque, a mãe do rapaz não tinha forças para ficar de pé e precisou ser amparada. Ela esperou sentada o veículo ser removido. Desolada, saiu levando as lembranças do jovem que sonhava em ser policial civil.

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A cena impactou outros motociclistas que passavam pela avenida. “Quero voltar para casa, eu tenho filha, mãe, meus parentes que me esperam todos os dias em casa e ele também tinha”, disse Rafael Oliveira.

O motoboy espera que a morte do Gabriel não fique impune e que motoristas que dirigem embriagados respondam por isso. “O cara vai para a delegacia, chega lá, paga uma fiança e vai embora. E a família do cara, como fica?”, questionou Rafael.

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Veja a reportagem completa:

O Balanço Geral vai ao ar de segunda a sexta, às 11h50; e aos sábados, às 13h, na RECORD.

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Sérgio, ainda menino, fugiu de casa, viveu nas ruas da cidade grande. Mal sabia que acabaria conhecendo um homem que iria mudar sua vida. "Quando eu tinha 7 anos, eu morava no interior do Maranhão e meus pais se separaram. As brigas começaram. Meu pai me mandava de volta para a minha mãe e minha mãe me manda de volta para o meu pai", disse o advogado.

Nessas idas e vindas, em vez de o menino ir da casa da mãe, no Pará, para a casa do pai, no Maranhão, Sérgio deu um jeito de ir parar em Fortaleza (CE). O ano era 2022 e ele tinha apenas 12 anos, sozinho, foi morar na rodoviária da capital do Ceará

Foram dias duros para um menino que não tinha para aonde ir e teve que dormir nas calçadas, usava papelão como cobertor e limpava para-brisas na esperança de conseguir ganhar algum dinheiro. Para a sorte do pequeno, alguém especial o observava de longe. Nonato, ao perceber as dificuldades enfrentadas pela criança, resolveu levá-lo para morar com ele e o ensinou a trabalhar no lava-jato

Foi uma convivência de cinco anos dentro da casa da família, mas seu Nonato se separou da mulher e mudou-se para Juazeiro do Norte (CE). Sérgio ficou na cidade, comprou uma moto e começou a fazer entregas. Foram muitos quilômetros percorridos até que ele pudesse realizar o sonho de voltar a estudar

Isso só aconteceu 20 anos depois dele ter saído de casa. Sérgio encarou o desafio e, em seis anos, concluiu o Ensino Fundamental, terminou o Ensino Médio e foi aprovado no vestibular. "Tudo que passei na vida me levou a escolher o direito", relatou o advogado. Mesmo na faculdade, Sérgio ainda trabalhava como motoboy, aproveitava qualquer lugar para estudar

Depois de 17 anos, as vidas de Sérgio e Nonato se cruzaram novamente. Eles se acharam pelas redes sociais, justamente no momento em que seu Nonato mais precisava de ajuda. O homem estava respondendo na Justiça por dirigir embriagado

"Estar ali, naquele tribunal, sendo advogado de defesa do homem que me tirou das ruas é algo que eu nunca vou esquecer", disse Sérgio. E graças ao advogado, o Nonato continuou com seu ré primário e ele teve a oportunidade de ajudá-lo, depois de tantos anos

No fim do encontro, o advogado deixou uma mensagem emocionante: "Acho que nunca disse isso para ele, mas obrigado, Nonato! O que você fez por mim, eu nunca vou esquecer".

O Domingo Espetacular vai ao ar todos os finais de semana, às 19h45, na tela da RECORD.

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