‘Não pode passar a mão na cabeça de criminoso’, desabafa irmã de motociclista vítima de acidente gravíssimo
Motorista fugiu do local sem prestar socorro a Emerson Severino, que acabou morrendo pouco depois; entenda
Balanço Geral|Do R7
O Balanço Geral trouxe detalhes do acidente grave, que resultou na morte do motociclista Emerson Severino, de 25 anos, após uma colisão frontal entre seu veículo e um carro vermelho em alta velocidade, em São Paulo.
O condutor do automóvel, identificado como Bruno Felipe Passarelli, fugiu do local sem prestar socorro. Imagens capturadas mostram o momento da batida e a fuga do motorista.
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Emerson estava voltando da casa da namorada quando foi surpreendido por um carro em alta velocidade vindo em sua direção. O jovem foi arremessado e sua moto ficou completamente destruída após o acidente.
“Ele estava errado, largou meu irmão como se fosse um animal. Isso não se faz”, lamenta Luara Silva, irmã da vítima.
Emerson ficou internado por quatro dias em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos. A vítima trabalhava como recepcionista em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) próxima ao local da colisão.
O motorista que causou o acidente foi identificado pela placa do carro, que ficou completamente destruído. Ele deixou no banco, o celular, a carteira e o óculos. No aparelho, a polícia encontrou provas de outras imprudências.
“Na cena do crime, o policial me chamou e conversou. Falou que pegou o celular dele [Bruno] e estava com o vídeo gravando [no momento do acidente]”, afirma a irmã de Emerson.
Emerson morava com a irmã e os sobrinhos. A mãe da vítima faleceu recentemente, e o pai, devido à perda, teve um infarto. Emerson estava responsável pelas despesas da casa.
Bruno Passarelli se apresentou na delegacia e prestou depoimento, alegando ter entrado em pânico no momento do acidente e, logo em seguida, foi liberado.
Em nota, a Polícia Civil disse que investiga o caso e que aguarda as partes da vítima fazerem a representação criminal.
A equipe do Balanço Geral tentou uma conversa com Bruno, mas o pai dele alega que ele está muito abalado com a situação: “Ele ficou realmente em pânico, muito nervoso. Foi até a casa de um amigo que fica a três minutos do local do acidente e o amigo desceu para chamar o SAMU”.
Agora, o que Luara mais quer, é que o acidente não fique impune, e que Bruno, seja responsabilizado pela morte do irmão. “Não pode passar a mão na cabeça de um criminoso. Se a família esconde, ele pode fazer isso em outro lugar”.
A polícia investiga o caso e analisa vídeos postados por Bruno nas redes sociais que mostram sua condução imprudente em alta velocidade.
Confira na íntegra:
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