Saiba como foi a prisão de um dos homens mais procurados do Brasil

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Uploaded: 2024-02-07T20:57:33Z
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Description: O criminoso foi condenado por participar de roubos a bancos e ataques contra policiais em 2005 e estava foragido há mais de 20 anos

O criminoso foi condenado por participar de roubos a bancos e ataques contra policiais em 2005 e estava foragido há mais de 20 anos

Balanço Geral|Do R7

07/02/2024 - 17h57 (Atualizado em 19/04/2024 - 21h08)

O Balanço Geral acompanha a prisão de um dos homens mais procurados do Brasil, Jackson de Oliveira Santos, de 44 anos, em Valinhos, no interior de São Paulo.

O criminoso, conhecido como Dako, é um velho conhecido da polícia e estava foragido há quase 20 anos.

Equipes do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP) e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (GAECO) cumpriram o mandado de prisão e busca e apreensão logo pela manhã de quarta-feira (7). Jackson morava com a esposa em uma casa no bairro Vale Verde, em Valinhos (SP).

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O paradeiro dele foi descoberto pelo setor de inteligência do BAEP de Campinas (SP), em conjunto com o GAECO, após uma semana de investigação. Jackson cumpria a pena pelo crime de tráfico de drogas na Penitenciária de Casa Branca, em São Paulo. Em 2005, quando recebeu o benefício da saidinha, não voltou mais para a prisão e desde então estava foragido.

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Segundo a polícia, ele é suspeito de envolvimento a ataques contra forças policiais em 2006, roubos a bancos que aconteceram na cidade de Araçatuba (SP) em 2021 e no Mato Grosso no ano passado.

Na casa do suspeito, as equipes apreenderam um vasto material. “Localizamos alguns objetos ilícitos, como arma de fogo, uma pistola 9 mm, munição e vários equipamentos comumente utilizados por pessoas que praticam roubos a banco”, afirmou capitão Antunes. Além disso, encontram roupas táticas, botas, lanternas e lunetas para colocar em fuzis.

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Uma ferramenta que pode ser usada para fabricação de explosivos e uma máquina de contar dinheiro chamaram a atenção da polícia. “Ele alegou que essa máquina é dele há muito tempo e usava para contar dinheiro do crime”, afirmou o policial militar.

O criminoso alegou trabalhar como entregador por aplicativo atualmente e confirmou que continua envolvido com o tráfico de drogas. Sobre os outros crimes, ele negou envolvimento. Dako foi encaminhado para delegacia de Valinhos (SP), onde permaneceu preso.

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O condenado também responde por um homicídio que cometeu em Campinas (SP) e cumpre pena por associação ao tráfico. Agora, Jackson também deve ser indiciado por porte legal de arma e uso de documentação falsa, já que estava usando outro nome.

Confira na íntegra:

O Balanço Geral vai ao ar de segunda a sexta, às 11h50; e aos sábados, às 13h, na RECORD.

Segundo o primeiro depoimento de Francisco, sua esposa estava na cozinha enquanto ele estava deitado na cama. Subitamente, ele ouviu um barulho preocupante e quando chegou no outro cômodo, Roseni estava no chão, inconsciente. A primeira atitude que teve foi de levá-la ao banheiro, na intenção de acordá-la com um banho. Apenas depois da tentativa falha, pediu para o filho do casal chamar o socorro

A única testemunha de tudo foi o filho mais novo da vítima, de apenas oito anos. A criança recorreu, no meio da madrugada, aos seus irmãos mais velhos, Vinícios e Igor Fernandes, que nem moravam mais na mesma residência. O primeiro falou sobre o trauma que o caçula viveu: "Entrou no banheiro e viu a mãe dele desfalecida".

Vinícius revelou, também, que além de demorar a pedir ajuda, o companheiro da sua mãe não permitiu que ele realizasse primeiros socorros e estava muito alterado no momento. O jovem sofreu a perda da sua genitora, e garantiu que se ele estivesse presente mais cedo, Roseni poderia estar viva. "No dia em que ela mais precisou de mim, eu não estava com ela, e hoje eu tive que enterrar a minha mãe", lamentou.

No momento mais triste de suas vidas, os filhos mais velhos da vítima conversaram com a equipe do programa sobre o ocorrido. "Ele matou uma mulher guerreira, mãe de família", desabafou Igor. Além disso, disparou: "Eu não tenho como descrever a minha mãe". Vinícius ainda completou: "Sempre lutou pelos filhos".

Apesar do depoimento de Francisco, que a ajuda teria sido imediato, os peritos chegaram a uma conclusão contrária. Após averiguação, foi descoberto que Roseni foi socorrida cerca de quatro horas depois da suposta queda. Além disso, o delegado do caso, Felipe Bueno, contou um detalhe crucial na investigação. Segundo ele, a criança que presenciou tudo informou que os pais haviam discutido antes do então acidente

No hospital, os médicos que atenderem a ocorrência estranharam os ferimentos da mulher, que pareciam muito graves para uma simples queda. Então, a polícia foi acionada, Francisco foi detido e as investigações se iniciaram na residência do casal, onde tudo teria acontecido

Ao chegarem ao local, as autoridades encontraram vestígios de procutos de limpeza, roupas trocadas e itens carbonizados. O homem não apenas limpou a residência com água sanitária, como tentou limpar o colchão do casal e lavou as roupas que a mulher usava quando foi ferida. Segundo oficiais da perícia, havia resquícios de sangue por toda parte

Roseni e Francisco estavam juntos há mais de 10 anos. Em um relacionamento marcado por violência, a mulher já havia tentado denunciar o companheiro. "Ela amava ele, achava que ia mudar", explicou Vinícius. Em 2016 e 2019, Roseni chegou a realizar Boletins de Ocorrência de lesão corporal contra Francisco. Em um dos relatos, contou que após ser agredida e derrubada no chão, o homem disse que iria matá-la. Porém, as queixas não impediram que o pior acontecesse

No dia em que foi morta, Roseni esteve mais perto dos filhos já crescidos, do que era de costume. Os jovens contaram que ajudavam a mãe a realizar o sonho de acabar a construção da sua casa. "Minha mãe jã nos ajudou bastante, temos que dar orgulho", relatou Igor. Já Vinícius, afirmou: "Só quero que a justiça seja feita".

A vítima criou, sozinha, os filhos do relacionamento anterior e também ajudava a cuidar dos quatro netos. "Em meio às dificuldades, nunca deixou faltar nada para a gente", desabafou Vinícius. No interrogatório oficial, Francisco não sustentou a versão de acidente doméstico. Segundo o delegado, ele permaneceu em silêncio: "A todo momento, demonstrou frieza". Agora, o homem permanece preso após audiência de custódia.

Acompanhe atualizações de casos como esse no Cidade Alerta. O programa vai ao ar de segunda a sexta, a partir das 16h45. E aos sábados, a partir das 17h, na tela da RECORD.

O Cidade Alerta acompanha o caso de um homem que pediu ajuda das autoridades, mas acabou preso por mentiras e contradições. Tudo aconteceu em Itupeva, no interior de São Paulo, quando Roseni, de 51 anos, supostamente sofreu um acidente doméstico e se feriu. Logo após dar entrada no hospital, a mulher morreu. Os profissionais de saúde duvidaram da versão contada pelo seu marido, Francisco Márcio, de 42 anos, e acionaram a polícia, que fizeram descobertas reveladoras; saiba mais