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Balanço Geral

Você viu? Pai de Liana Friedenbach diz que Champinha já pagou o que devia

Em entrevista exclusiva, 20 anos após o crime que chocou o Brasil, Ari reforça que é essencial promover esse debate

Balanço Geral|Do R7

Ari Friedenbach é pai da jovem Liana, assassinada ao lado do namorado, Felipe Caffé, em um sítio em Embu-Guaçu (SP), em 2003
Ari Friedenbach é pai da jovem Liana, assassinada ao lado do namorado, Felipe Caffé, em um sítio em Embu-Guaçu (SP), em 2003

Nesta semana, o Balanço Geral exibiu uma entrevista exclusiva com Ari Friedenbach, pai da jovem Liana, que foi torturada e assassinada ao lado do namorado, Felipe Caffé, em um sítio em Embu-Guaçu (SP), em 2003. Entre os criminosos, estava Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha, de 16 anos.

"Champinha já pagou o que devia. Pode parecer meio chocante [essa afirmação], mas é o que eu penso. Nós temos uma legislação no país e o tempo máximo para maior de idade ficar preso é de 30 anos. No caso de Champinha, que cometeu o crime quando era menor, ele estava sob medida socioeducativa e hoje está na unidade experimental de saúde, interditado civilmente, ele não está na Fundação Casa e nem no presídio, e vai completar 20 anos nessa situação", justifica Ari.

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Segundo ele, é importante levantar esse debate e discutir o que fazer com pessoas como Champinha, que cometeram atos gravíssimos. "Agora nós temos que pensar em como lidar com essa situação após 20 anos. Ele está internado nessa unidade experimental de saúde. Vamos mantê-lo recluso ou colocá-lo em liberdade?", questiona Ari.

E completou para Reinaldo Gottino e Renato Lombardi: "Como será feito esse acompanhamento e quem vai dar esse tratamento a Champinha? Esse é o debate, é uma questão que a sociedade tem que parar para pensar. Não basta a gente simplesmente resolver jogando a chave da masmorra no lixo ou simplesmente achando que a situação pode perdurar eternamente. Como a sociedade vai poder receber uma pessoa como essa?", finaliza.


Assista ao vídeo completo:

O caso


Champinha é apontado como responsável por torturar e matar o casal Liana Friedenbach, de 16 anos, e Felipe Caffé, de 19, em 2003, na região metropolitana de São Paulo. Desde então, ele não teve mais liberdade.

No início, Champinha ficou internado na Fundação Casa, para cumprir medidas socioeducativas, já que ainda era menor de idade. Posteriormente, permaneceu internado por ter sido supostamente diagnosticado com uma enfermidade mental que precisa de tratamento psiquiátrico.

No podcast Arquivo Vivo, Renato Lombardi e Percival de Souza falaram sobre os bastidores da cobertura desse crime que chocou o país. Assista (ou ouça) os comentários:

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