‘A qualquer momento pode dar morte cerebral’, lamenta parente do pedreiro baleado em jogo de dominó
Após confusão na partida, Genilson Cândido de Lima foi alvejado pelo amigo; entenda o caso
Cidade Alerta|Do R7
O Cidade Alerta mostrou com detalhes uma partida de dominó que terminou em uma tentativa de homicídio, na zona norte de São Paulo. Genilson Cândido de Lima, de 56 anos, foi baleado quatro vezes por Manoel, após acusá-lo de roubo durante o jogo. O acusado fugiu do local e ainda não foi encontrado pela polícia.
O pedreiro encontra-se internado em estado grave, e a família pede por justiça. Eles esperam que o autor seja preso e responda pelo crime cometido. Um inquérito policial está em andamento para esclarecer os fatos e ouvir testemunhas.
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O que era para ser mais um jogo de dominó comum entre amigos, se tornou um pesadelo para Genilson e a família dele. Após uma partida, a vítima e o atirador se desentenderam porque Genilson percebeu que o dinheiro que ele tinha deixado na mesa havia sumido.
Indignado com a acusação, os dois começaram a discutir, e logo após, cada um foi para sua casa. Mas, em casa, Manoel pegou sua arma e foi até o encontro de Genilson, pronto para resolver a situação. “Ele ainda perguntou: ‘você quer resolver isso agora ou deixar para depois?’, e o meu marido questionou: ‘resolver o quê?’, aí ele já pega a arma do bolso e começou a atirar nele”, lamenta a esposa da vítima.
O suspeito sacou a arma e atirou quatro vezes em Genilson. Vizinhos e familiares que estavam no momento do crime, tentaram impedir Manoel, mas não conseguiram. Câmeras de segurança registraram o momento em que o criminoso guardou a arma no bolso e fugiu do local.
Após ser baleada, a vítima foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), e depois, transferido para um hospital, onde passou por cirurgia, e agora está em coma.
“Quatro tiros. Os médicos conseguiram retirar dois, tem um na coluna e outro na cabeça que não pode ser retirado de jeito nenhum, mesmo que ele [Genilson] viva”, lamenta parente. “Não acorda de jeito nenhum, e o médico falou que a qualquer momento pode dar morte cerebral”.
Segundo pessoas próximas aos dois amigos, Manoel tinha essa arma e havia ameaçado um rapaz em outra ocasião de briga.
Além do sofrimento com a situação, e a pouca chance de recuperação da vítima, a família do pedreiro diz que ainda precisa lidar com as provocações dos familiares de Manoel. De acordo com a família de Genilson, os filhos do atirador brincam com a situação, e ainda acusam Genilson de estar errado.
Um inquérito policial está em andamento para esclarecer os fatos e ouvir testemunhas próximas aos envolvidos nesta trágica situação.
Confira na íntegra:
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