Carro do tesoureiro da USP desaparecido é encontrado carbonizado
O sumiço misterioso ainda intriga a família, não há indícios do que poderia ter acontecido com José
Cidade Alerta|Do R7
O Cidade Alerta acompanha o caso de José dos Reis, de 56 anos, tesoureiro da USP que desapareceu misteriosamente em São Paulo. Câmeras de segurança mostraram os últimos registros do homem. Desde então, ele não foi mais visto.
Na manhã da última quarta-feira (20), José saiu de casa com a camisa do time do coração, uma calça jeans e tênis. Ele encontrou a esposa e a cunhada na rua de trás. Elas saíram do prédio que fica na região de Guarapiranga, para passar em uma padaria. As imagens não captaram o momento, mas elas pegaram carona com o funcionário da USP e saíram em direção ao terminal João Dias, na zona sul da capital paulista.
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Em seguida, José as deixou no ponto de ônibus. O tesoureiro chegou a passar de carro pelas proximidades da Universidade, mas não chegou ao local de trabalho naquele dia. A notícia do desaparecimento só chegaria por volta das 16h, quando colegas de trabalho dele ligariam para a esposa perguntando o motivo da estranha ausência.
Para tornar o sumiço ainda mais angustiante, horas depois, a família do seu José recebeu outro telefonema. Dessa vez, era da Polícia Civil comunicando que o veículo que pertence a ele foi encontrado em uma área deserta completamente carbonizado, em Itapecerica da Serra (SP).
A perícia continua trabalhando para tentar identificar algum vestígio, mas, preliminarmente, nenhuma marca de sangue ou algo que apontasse que o seu José poderia ter sido vítima de algum crime foi encontrado dentro do veículo, o que só aumentou ainda mais o mistério em torno desse caso.
A família já procurou por José em hospitais, ligou para o IML e foi até a agência bancária onde ele tinha conta, mas nenhuma movimentação foi encontrada. “A gente procurou em IML, hospitais e nada. Nenhum vestígio dele, o sumiço é muito estranho”, contou Celiana Nascimento, filha de José.
Seu José trabalhava há mais de 20 anos na Universidade de São Paulo, começou como porteiro e atualmente era tesoureiro. Um profissional exemplar que nunca faltou no emprego e, segundo a família, uma pessoa tranquila, longe de cultivar inimizades.
O carro foi para o pátio de uma delegacia e vai passar por perícia. A investigação deve pedir a quebra de sigilo telefônico do funcionário da USP para tentar encontrar alguma pista do que pode ter acontecido.
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