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Cidade Alerta

Caso Carlos Rian: conselheiro tutelar revela que criança já havia apanhado de corda

Menino de apenas 2 anos morreu após ser levado pela madrasta ao hospital; criança chegou ao local com queimaduras e afundamento do crânio

Cidade Alerta|Do R7

Madrasta é principal suspeita de torturar e matar menino de dois anos Reprodução/RECORD

O Cidade Alerta trouxe detalhes do caso de Carlos Rian, de apenas 2 anos, que morreu após ser levado pela madrasta ao hospital, em uma pequena cidade do estado do Pará. Ele chegou ao local com vários ferimentos pelo corpo, incluindo queimaduras e afundamento do crânio. A companheira do pai da criança, Larissa, disse que ele caiu da cama; algo contestado por médicos, e também, pela tia do menino, que afirma ter ido até a casa com a polícia e ter visto que a cama do quarto que o sobrinho estava não é alta.

O pai, Eduardo, estava trabalhando na zona rural de Anapu (PA) no momento do ocorrido, e ficou devastado ao descobrir a notícia. A família o acusa de ser negligente com as agressões que a esposa cometia contra o filho e, ainda, acredita que ele seja cúmplice do crime.

Carlos morava com a avó, Mariza, e fazia pouco tempo que foi tirado dela para viver na casa do pai e da madrasta. Em entrevista ao Cidade Alerta, ela conta que, junto da mãe da criança, solicitou que o neto fosse devolvido para os cuidados delas, mas o pedido foi negado. Sendo assim, a criança foi isolada do resto da família, inclusive da própria mãe.

Uma tia de Carlos afirma que ele já havia sido internado anteriormente em uma cidade vizinha, embora o pai nunca tivesse avisado ninguém. Além disso, em um áudio do conselheiro tutelar responsável pelo caso, ele conta que Eduardo já havia confessado ter batido no filho: “Ele informou que já tinha batido nessa criança três vezes com corda, perante ao Conselho Tutelar e a Polícia Civil.”


A mãe, que preferiu não ser identificada na entrevista, relatou que foi ameaçada quando tentou ir buscar o filho, e que, além das ameaças, recebeu áudios de Larissa dizendo que não gostava do menino. “Ter feito o que ela fez, e os áudios que mandava dizendo que não gostava da criança. Por que não gostava? Ela fez questão de levar o menino só para matar.”, disse e genitora.

Apesar da autópsia ainda não ter sido divulgada, os médicos legistas têm certeza de não se tratar de uma morte ocasionada por queda. O caso é investigado pela Polícia Civil e a madrasta foi presa como principal suspeita de homicídio qualificado.


A equipe do Cidade Alerta não conseguiu contato com o pai de Carlos e com a defesa da madrasta.

Confira abaixo a reportagem completa:


O Cidade Alerta vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir das 16h30; e aos sábados, há duas edições especiais, às 17h e às 21h, na tela da RECORD.



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