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Cidade Alerta
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'Não foi uma morte natural', garante parente de homem encontrado sem vida em terreno baldio 

No interior de SP, familiares intrigados com um suposto assassinato questionam as autoridades sobre a verdade por trás do caso 

Cidade Alerta|Do R7


Últimas imagens do homem intrigam mais do que explicam
Últimas imagens do homem intrigam mais do que explicam Reprodução/RECORD

O Cidade Alerta acompanha o caso de uma morte suspeita que intriga os familiares de um homem no interior de São Paulo. Além de duvidar dos laudos periciais, as irmãs de Adaílton Oliveira Souza cobram respostas e atitudes policiais na ocorrência. 

O homem, de 46 anos, trabalhava fazendo bicos na região onde vivia, em São Joaquim da Barra. Misteriosamente, ele foi encontrado em um terreno abandonado próximo a sua residência, já sem vida e com feridas na cabeça. 

Segundo uma de suas irmãs, Adaílton era uma pessoa amigável e conhecida no bairro. "A vizinhança inteira gostava dele, não tinha problema com ninguém", garantiu.

As parentes relataram, também, que no dia do seu desaparecimento, o homem achou um cachorro abandonado enquanto andava pela rua, e se prontificou a procurar seu dono.

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Diante isso, levou o animal em um bar nas proximidades, entregou ao proprietário e seguiu seu caminho até entrar em um terreno, o mesmo onde foi encontrado morto depois. 

As últimas imagens de Adaílton com vida foram gravadas pelo circuito de segurança da rua onde ele encerrou sua caminhada.

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Nas imagens, ele aparece segurando uma sacola plástica e entrando no lote de onde não sairia mais. Em seguida, um desconhecido entrou em cena. 

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No dia seguinte, a mesma câmera flagrou um homem entrando e saindo do terreno em questão de minutos. Mais tarde, o mesmo suspeito voltou ao local, mas, dessa vez, acompanhado de outro homem. A dupla, então, entrou na área demarcada, passou um tempo e foi embora, de forma suspeita. 

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Segundo a polícia, o inquérito do caso ainda não foi encerrado. Contudo, um dos dois homens misteriosos foi identificado e não soube informar o que foi fazer no terreno. Apesar disso, as autoridades acreditam em morte natural. 

A principal suspeita é que Adaílton teria passado mal, caído, batido com a cabeça em algo como uma pedra e, então, sofrido um traumatismo craniano. Isso é o que aponta não apenas o laudo, como o atestado de óbito. 

Desconfiados, parentes do morto questionam esse desfecho e acreditam em homicídio. Seus familiares suspeitam que os dois homens que adentaram no terreno depois de Adaílton tenham visto seu corpo vulnerável, mas ainda com vida no local, feito alguma maldade e até subtraído alguns itens pessoais. 

Suas irmãs tentam entender o que realmente aconteceu no local, e questionam, também, porque os suspeitos não acionaram as autoridades quando encontraram o homem. "Não foi uma morte natural", afirmou uma das suas familiares.

Ela disse, ainda, que os ferimentos foram frontais, o que a faz duvidar da hipótese do traumatismo. Outra irmã mencionou, também, que a forma como o corpo foi encontrado não condiz com as justificativas de causas naturais. "A gente tem as nossas dúvidas", disparou.

Em meio ao luto e a revolta pela suspeita de homicídio, os familiares de Adaílton só querem respostas. Além de pedir para a polícia se empanhar mais na ocorrência, a irmã do homem alegou precisarem descobrir o que aconteceu. "A gente não consegue dormir e ficou totalmente desestabilizado". 

Por fim, fez um apelo sobre a morte do seu irmão: "Queria que ele descansasse em paz e a gente também, com a verdade"

Acompanhe atualizações de casos como esse no Cidade Alerta. O programa vai ao ar de segunda a sexta, a partir das 16h45. E aos sábados, a partir das 17h, na tela da RECORD.

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