"Só tem dois caminhos: cadeia ou caixão", afirma parente de adolescente assassinado após se envolver com facção criminosa

Name: "Só tem dois caminhos: cadeia ou caixão", afirma parente de adolescente assassinado após se envolver com facção criminosa
Uploaded: 2024-02-26T23:14:19Z
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Description: O garoto, de apenas 14 anos, era alvo de criminosos e foi atingido por mais de dez tiros na cidade de Vitória, no Espírito Santo

O garoto, de apenas 14 anos, era alvo de criminosos e foi atingido por mais de dez tiros na cidade de Vitória, no Espírito Santo

Cidade Alerta|Do R7

26/02/2024 - 20h14 (Atualizado em 19/04/2024 - 22h32)

O Cidade Alerta acompanha o caso de um adolescente que teve o seu futuro interrompido pelo mundo do crime. Ryan Rodrigues, de apenas 14 anos, estava em uma praça com seus amigos na cidade de Vitória, no Espírito Santo, quando foi surpreendido por tiros.

Segundo uma parente do garoto, seus amigos eram más influências. Ela disse, também, que o jovem era de fácil manipulação e iria para qualquer lugar que fosse chamado. Agora, para a família, resta lamentar a dor da despedida.

Testemunhas informaram que Ryan estava sentado em uma calçada quando um homem encapuzado passou pelo seu grupo de amigos e efetuou vários disparos direcionados ao jovem. A equipe do programa foi até o local e mostrou as marcas de bala que registram a cena do crime.

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A Polícia Militar foi acionada, porém, quando chegou, constatou que o menino já estava sem vida. Foi descoberto, ainda, que apesar de ter apenas 14 anos, o garoto era de fato o alvo principal do atirador que disparou mais de dez vezes.

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Familiares da vítima contaram que tentavam, diariamente, fazer com que ele voltasse a se dedicar aos estudos. No entanto, uma parente do menino revelou que ele já fugiu da escola.

A mulher finalizou com um desabafo sobre os esforços a favor do garoto: "Não vale a pena. Só tem dois caminhos: cadeia ou caixão".

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Confira na íntegra:

Fique ligado no Cidade Alerta para atualizações de casos como esse. O programa vai ao ar de segunda a sexta, a partir das 16h45. E aos sábados, a partir das 17h, na tela da RECORD.

Recentemente, denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes na Ilha de Marajó, no Pará, ganharam ainda mais força e visibilidade em todo o país. Para investigar o que realmente está acontecendo na região, Roberto Cabrini foi até o arquipélago. O Outro Lado Da Ilha foi ao ar no Domingo Espetacular, que transmitiu tudo que o jornalista viveu e descobriu no local; confira!

Nas margens do paraíso tropical, a verdadeira dimensão a infância roubada é revelada. O maior arquipélago do mundo, banhado por rio e mar, é localizado no norte do Brasil, e esconde segredos obscuros por trás das belezas naturais. A população nativa vive uma situação que exige ser decifrada

Devido às novas denúncias de exploração sexual infantil na região, o jornalismo da RECORD agiu novamente no caso. A pauta atraiu, como nunca, a atenção do mundo inteiro nos últimos tempos. A miséria do local pode até ser escondida na tentativa de conquistar turistas, porém, mesmo em Breves, a principal cidade de Marajó e menos isolada do resto do país, é possível se deparar com a realidade impactante

Assim que chegou no local, a equipe da emissora conseguiu documentar a prisão de um homem acusado de estuprar uma adolescente de 13 anos. Na zona rural da cidade, a Polícia Civil trabalha na tentativa de mudar essa situação. Ao realizar a cobertura do cumprimento da lei, o jornalista ainda precisou enfrentar quem não queria que essa realidade fosse exposta. Ezequiel dos Santos, advogado do suspeito, chegou a intimidar Cabrini, que não hesitou em continuar e divulgar a reportagem

Levantamentos investigativos indicaram números assustadores, que representam todo o Pará. De acordo com os dados, cerca de cinco crianças são abusadas sexualmente por dia no estado. Além disso, existem fortes indícios de que grande parte dos abusos não são comunicados nem divulgados, devido, principalmente, ao medo e a dificuldades geográficas

O cenário policial e social de abusos contra menores já é investigado pela RECORD há mais de uma década. Atualmente, o mercado de exploração infantil segue desafiando a lei e se recusando a ser descoberto. A caminho de um foco importante, a equipe da emissora foi até Anajás, o coração de Marajó, onde sobreviver é um desafio diário

Quanto mais distante da principal cidade do arquipélago, a situação fica cada vez mais precária. Nas águas do rio Jaburu, a equipe encontrou um homem com três crianças em uma pequena canoa, que contou um pouco da batalha que enfrenta. Com sete filhos, Max Oliveira contou que vive colhendo e comercializando açaí. Quando questionada sobre seu maior sonho, uma das filhas do morador local disparou: "Um dia, ler".

No mesmo curso de águas, uma grande embarcação foi encontrada. O navio faz o transporte de passageiros no trajeto de Belém, capital do Pará, até Anajás. O percurso pode levar mais de 24h e, segundo registros, muitos casos de abuso sexual que envolvem crianças e adolescentes ocorrem em barcos como esse, já que podem entrar pessoas de todas as idades

As estatísticas frias desse tipo de violência sexual ganham faces em dois principais casos, de meninas que marcaram a história da Ilha: Eliza e Amanda. Em um pequeno rio, estreito e raso, considerando um dos lugares mais isolados de todo o arquipélago, a primeira, de apenas dois anos, desapareceu no ano passado. Para os moradores locais, os últimos seis meses foram de buscas por respostas

Enquanto a população pede por justiça, o local remoto facilita a impunidade dos criminosos. Os dezesseis municípios da Ilha comportam cerca de meio milhão de habitantes que, apesar de não serem muitos, estão cada vez mais unidos pelas crianças da região

Há dois anos, Amanada Ribeiro também foi retirada da sua família, porém, esse caso acabou da pior forma possível. A garota tinha onze anos quando seu corpo foi encontrado à beira do rio. Com exclusividade, a professora Regiane Ribeiro contou detalhes sobre a perda da filha, vítima de sequestro, violência sexual e assassinato. "Me dói tanto", desabafou.

Mesmo em um ambiente onde o medo é marca registrada, algumas vozes não se calam. A operadora de caixa Evelyn Gonçalves contou que lá é tratado como normal crianças se relacionarem com adultos. "Revolta não poder fazer nada", disparou. Já Alessandra Lopes, assistente social, revelou a quantidade de casos de violência sexual infantil já atendeu na região: "Mais de sessenta".

Agora, a Advocacia-Geral da União se prontificou a investigar a existência de uma rede de desinformação sobre a Ilha. Além disso, o Governo Federal apura as denúncias para desarticular as redes de tráfico humano e exploração sexual infantil em todo o país. A realidade encontra no arquipélago traz questionamentos sobre quem, de fato, está preocupado com essas crianças e qual o futuro delas

Em nota oficial, o Governo do Pará afirmou que executa de forma integrada, com outros órgãos estaduais, o combate a crimes sexuais contra crianças e adolescentes, com operações contínuas e campanhas de conscientização e divulgação dos canais de denúncia.

Fique ligado no Domingo Espetacular para não perder nenhuma das Grandes Reportagens. O programa vai ao ar todos os finais de semana, às 19h45, na RECORD.

Recentemente, denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes na Ilha de Marajó, no Pará, ganharam ainda mais força e visibilidade em todo o país. Para investigar o que realmente está acontecendo na região, Roberto Cabrini foi até o arquipélago. O Outro Lado Da Ilha foi ao ar no Domingo Espetacular, que transmitiu tudo que o jornalista viveu e descobriu no local; confira!