Suspeito de executar a ex-mulher chama a polícia e alega acidente doméstico

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Uploaded: 2023-11-17T18:27:06Z
Duration: 4 min 12 s
Description: O relacionamento era marcado por violências; Mesmo com medida protetiva, a mulher foi morta após discussão

O relacionamento era marcado por violências; Mesmo com medida protetiva, a mulher foi morta após discussão

Cidade Alerta|Do R7

17/11/2023 - 15h27 (Atualizado em 16/02/2024 - 00h48)

O Cidade Alerta acompanha mais um caso de feminicídio. Desta vez, uma mulher de 37 anos foi morta dentro da própria casa, em Goiânia, Goiás. O ex-companheiro, Eládio Cândido Ferreira, é o principal suspeito. Mas, o que chama a atenção é que na sequência, o homem avisou a polícia, relatando uma ocorrência de morte por acidente doméstico.

Para os policiais, Eládio disse que ele e a mulher teriam passado o dia ingerindo bebida alcoólica. A vítima tomava remédio controlado, e, com a mistura com bebida, teria ficado tonta, caído e batido a cabeça, provocando sua morte.

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Policiais do 13º Batalhão estiveram no local e isolaram a área. Acionaram a Polícia Civil e começaram a fazer perguntas. Inicialmente, o suspeito alegou que a vítima tinha se acidentado dentro de casa. A perícia chegou no local e constatou que as roupas de cama estavam ensanguentadas. Ao analisar o corpo da mulher, perceberam inúmeras lesões, hematomas e várias escoriações.

Posteriormente, observaram que o próprio Eládio estava com marcas de unhadas, indicando uma possível luta corporal, na qual a vítima tentou se defender com as mãos. Em seguida, quando foram movimentar o corpo na cama, uma taça de vidro rolou para o lado da cama.

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"Na região do bocal da taça tinha vestígios de sangue e alguns pelos. A análise pericial técnica conseguiu identificar que o objeto foi utilizado para lesionar a vítima na testa, o que certamente impulsionou a morte dela", relatou o delegado do caso.

O casal tinha histórico de várias agressões, inclusive com medida protetiva contra o ex-esposo. A última liminar que a vítima conseguiu foi em março deste ano. Eládio chegou a ser preso em flagrante em 2022. Porém, segundo a investigação, ela prestava queixa contra ele, saia a medida protetiva, logo depois ela se arrependia e voltava atrás.

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O suspeito foi preso e o bebê de colo filho da mulher agora está órfão.

Assista ao vídeo completo:

O Cidade Alerta vai ao ar de segunda a sexta, às 16h50, e aos sábados, 17h, na tela da RECORD.

O Balanço Geral traz detalhes da denúncia feita por uma pastelaria após um cliente mandar uma mensagem racista, no centro de Campo Bom, no Rio Grande do Sul. O pedido chegou pela plataforma de entregas, nele uma observação chamou a atenção. Confira a mensagem a seguir

"Da última vez quem veio entregar foi um motoboy negro. Peço a gentileza que mande um entregador branco. Não gosto de pessoas assim encostando na minha comida", disse o cliente na observação do pedido.

Daniela Rodrigues, que trabalha e é uma das proprietárias da pastelaria, recebeu o pedido e não entendeu de primeira

"Vim para o computador da recepção para verificar mais de perto e quando fui abrir o pedido dela, ela mandou a mesma observação no chat", contou.

O marido de Daniela e dono do estabelecimento, Gabriel Fernandes da Cunha, faz entregas em dias mais cheios e acredita que a ofensa foi dirigida a ele

O lanche não foi produzido. Em resposta a manifestação racista, o casal pediu que a pessoa não entrasse mais em contato com a pastelaria e que não comprasse mais do estabelecimento. Eles também buscaram a Polícia Civil para o registrar o Boletim de Ocorrência

"No dia a dia, às vezes acontecem algumas coisas que a gente releva. Porém, foi tão absurdo que não dá para simplesmente fingir que não aconteceu", afirmou Daniela.

O caso está sendo investigado pela delegacia de Campo Bom (RS). Segundo o delegado, Rodrigo Maria, diligências preliminares foram realizadas e descobriram que o endereço apontava para um condomínio real, mas o apartamento mencionado na entrega não existe

Segundo a plataforma, o cliente teria criado a conta no aplicativo naquela data e este foi o único pedido realizado. Mesmo sendo um perfil falso, alguém estava por trás da ação e o objetivo da polícia é responsabilizar quem fez as ofensas

"Sempre aprendi a ser maior que meus problemas. Foi uma pessoa tão pequena, que faz algo através de um perfil falsificado, com endereço falsificado, para tentar atingir a gente. Fiquei ofendido, sim, momentaneamente, mas sei que eu sou muito maior do que uma ofensa", afirmou Gabriel.

Em nota, o aplicativo em que o pedido foi feito disse que repudia qualquer atitude racista e que está auxiliando as autoridades.

O Balanço Geral vai ao ar de segunda a sexta, às 11h50; e aos sábados, às 13h, na RECORD.

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