“É uma diretora de escola pressionada por bandido”, diz Nica Bonfim sobre personagem em Conselho Tutelar
Atriz já trabalhou na Secretaria de Educação e Cultura de Cabo Frio
Conselho Tutelar|Jéssica Montes, do R7, no Rio
Os profissionais da educação lidam com diversas dificuldades para desempenhar suas funções, que vão muito além das más condições em salas de aula. Esta será uma das questões abordadas por Conselho Tutelar, nova minissérie da Record, em que Nica Bonfim viverá uma diretora de escola.
Em entrevista ao R7, a atriz conta que sua personagem viverá um dilema ao ser pressionada pelo pai de um aluno.
─ Ela é diretora e acaba sendo coagida por um bandido. O homem não quer que o filho seja matriculado no colégio, deixando minha personagem em uma situação complicada. Porém, os conselheiros chegam à escola com o Estatuto da Criança, forçando-a a fazer o certo. Trata-se de uma diretora ciente de seus deveres
Para Nica Bonfim, diretores de escola, assim como professores, são pessoas com vocação.
─ Estes profissionais acreditam muito na educação como forma de melhorar a vida da sociedade e têm um olhar atento para os alunos, embora passem por inúmeros sufocos. Dependendo de onde seja o colégio, às vezes em comunidades, enfrentam desafios, mas permanecem firmes. Assim como minha personagem, acredito na luta por uma escola melhor
A atriz revela que guarda experiências no meio educacional, além de conhecer bons profissionais da área.
─ Tenho grandes amigos professores e diretores, pessoas nas quais me inspirei para este personagem. Trabalhei muito tempo em Cabo Frio, na Secretaria de Educação e Cultura.
Segundo Nica Bonfim, o principal objetivo da minissérie é mostrar às pessoas, de fato, o que é o Conselho Tutelar.
─ A obra está muito bacana, bem escrita e abordada. Nós precisamos informar o que é o conselho e o conselheiro, que é colocado na função através de voto. Por não saber disso, ninguém se mobiliza para votar. É bom e válido mostrar como funciona, porque os envolvidos querem fazer um trabalho legal e são super-heróis. Outro ponto interessante é que os capítulos abordam casos reais.