Lucinha Lins vive médica que maltrata filha adotiva: “Estou com medo de ver minha personagem”
Vera é o oposto de Zuzu, atual papel da atriz em Vitória
Conselho Tutelar|Jéssica Montes, do R7, no Rio

Lucinha Lins, no ar em Vitória, integra o time da nova minissérie da Record, Conselho Tutelar. O público terá a oportunidade de conhecer um outro lado do trabalho da atriz, que chamará a atenção por ser o oposto de Zuzu, sua personagem na novela atual.
Lucinha Lins dará vida à médica Vera, que tinha tudo para ser uma mulher admirável. Porém, segundo a artista, trata-se de uma pessoa horrorosa.
─ Psicopata, ela maltrata a filha adotiva. O maior absurdo é, além de ser inteligentíssima, ter estudo e cultura, Vera é médica. Ela não aguenta e agride a criança de maneira extraordinária, mas, graças a Deus, é delatada e será pega no flagra.
Para a atriz, que confessa estar com “medo” de assistir ao resultado, Dra. Vera é uma personagem pesada.
─ Estou ansiosa e com pavor de me ver em cena. Tomara que eu tenha conseguido convencer o público. Tudo que vai acontecer em Conselho Tutelar é importante para mostrar às pessoas o que é o órgão, que funciona com pessoas maravilhosas, dedicadas à proteção do próximo.
Lucinha Lins fez questão de parabenizar a atriz mirim, que interpretou sua filha na minissérie, pelo ótimo desempenho.
─ A menina é uma paixão e extremamente frágil. Ao olhar para ela, ficamos com coração partido. Estávamos aflitos com as cenas, mas esta criança me acalmou bastante.
A minissérie é baseada em fatos reais, o que torna as situações abordadas ainda mais interessantes. Para Lucinha Lins, entrar em um Conselho Tutelar é assustador.
─A quantidade de meninas de 11, 12 anos grávida é enorme, sem falar nas tantas crianças maltratadas. Não tenho capacidade para entender o que se passa na cabeça de um adulto para ser covarde a tal ponto. Ao você tomar conhecimento das histórias, não dorme.
Lucinha Lins conta que Conselho Tutelar só a fez enxergar o quanto é boa pessoa.
─ Depois desta minissérie forte, ficou o amor pelos meus filhos e netos. Tenho, também, a certeza de que sou um ser humano normal, amoroso e preocupado com a criança.
