Record abre mês de dezembro com Conselho Tutelar
Obra aborda assuntos polêmicos, como violência contra crianças e adolescentes
Conselho Tutelar|Do R7
No dia 1º de dezembro estreia Conselho Tutelar, nova minissérie da Record de cinco episódios, produzidos para sua primeira temporada. A obra inspirada em fatos reais abordará assuntos polêmicos, como a violência contra crianças e adolescentes. Com um elenco de peso e cenas fortes, a emissora dará início à programação especial de fim de ano.
Roberto Bomtempo vive o veterano conselheiro tutelar Sereno, que acaba deixando a própria família de lado para prestar ajuda às crianças necessitadas. Para o ator, é um privilégio reproduzir situações reais.
─ Eu gosto muito de trabalhar com histórias verídicas. Quando a obra tem uma função social e pode provocar mudanças, ganha outra dimensão. Espero que Conselho Tutelar provoque, acima de tudo, uma reflexão.
O cenário em que se iniciam as narrativas é um conselho tutelar localizado no Rio de Janeiro e, através deste foco, a série irá transitar pela cidade e mostrar o intricado jogo que envolve país, sociedade e justiça, onde, muitas vezes, a criança vítima de maus tratos é apenas um detalhe. Paulo Vilella, que interpreta o conselheiro inexperiente César, parceiro de Sereno, falou sobre as expectativas para a minissérie.
─ É muito louco pensar que os casos acontecem, na maioria das vezes, dentro de casa. Estamos dando voz às crianças vítimas e desejo vida longa à minissérie, para que possamos mostrar como funciona o Conselho Tutelar.
Os personagens foram construídos com o objetivo de tornar a série uma experiência interessante e imprevisível para o telespectador. Entre o elenco fixo estão os atores Roberto Bomtempo, Petrônio Gontijo, Cássia Linhares, Paulo Villela, Esther Góes e muitos outros com vasta bagagem na TV. Paulo Gorgulho, que também faz parte deste time, interpreta o juiz Carvalho Brito, que lida direto com os casos de violência contra a criança e adolescente. O ator chama a atenção do público para a função social de Conselho Tutelar.
─ Primeiro eu gostaria de destacar a qualidade da minissérie, muito bem feita, e parabenizar roteiro e direção. Depois, não posso deixar de mencionar a importância do trabalho, que mostra o que é o Conselho Tutelar para o Brasil.
Rudi Lagemann é o diretor geral da série e está otimista a respeito do sucesso. Segundo ele, os capítulos foram gravados com todo cuidado pela equipe.
─ Eu editei e assisti ao produto por inteiro. Sem dúvida, o resultado superou minhas expectativas e vai atrair o público. Fizemos uma preparação intensa com o elenco infantil, porque não é fácil explicar para uma criança de cinco anos que ela sofreu abuso e o motivo pelo qual precisa estar triste em cena. Acertamos nas escolhas.