‘Fui muito assediada’, diz Patrícia Marx sobre a imagem de sex symbol na adolescência
A cantora bateu um papo revelador com Michael Keller na edição desta semana do PodCringe
Domingo Espetacular|Do R7
Uma nova entrevista da quarta temporada do PodCringe, o podcast apresentado por Michael Keller, já está disponível nos canais da RECORD e do Domingo Espetacular, no YouTube. A convidada desta vez é a cantora Patrícia Marx, que fez muito sucesso nos anos 1980, quando integrou o grupo musical infantil Trem da Alegria e, posteriormente em carreira solo.
Na conversa com Keller, Patrícia fala sobre o começo de sua carreira, quando tinha apenas 6 aninhos, e já cantava em quadros de calouros dos programas do Chacrinha e Silvio Santos.
Destaque no Trem da Alegria, ao lado de Luciano e Juninho Bill, a cantora também explica por que deixou o grupo e decidiu seguir carreira solo. “Na época, a Xuxa achava que eu tinha que cantar sozinha. Nós tínhamos uma proximidade, desde o Clube da Criança. E ela foi falar com o Michael Sullivan, produtor do Trem da Alegria. E os dois resolveram me tirar do Trem e me lançar em carreira solo, foi quando gravei Festa do Amor, tema da novela Bambolê, e foi um sucesso. Aí não parei mais”, relembra Patrícia, contando que sentiu muita falta dos colegas no palco.
Em outro momento da entrevista, Michael Keller fala sobre o fato de a cantora ter virado ‘sex symbol’ quando era ainda adolescente e Patrícia abre o coração de forma reveladora sobre o assunto. “Me fizeram virar, né? Foi uma construção. Aquilo me fez mais mal do que bem, porque fui muito assediada e era permitido, entre aspas, naquela época. Em 1980, 1990, a gente ainda vivia uma sociedade extremamente machista”.
E Patrícia ressalta que sofreu muito com assédio em seu ambiente de trabalho. “Justamente por conta dessa imagem de ninfeta, símbolo sexual, era a gostosona. Mas essa imagem foi sendo construída ... Já chegavam passando a mão... quantas vezes aconteceu isso comigo...é difícil, né?”, desabafa a cantora.
A artista contou ainda sobre como lidou com a maternidade, ainda nova, e a relação que tem hoje com o filho, Arthur, que está com 25 anos. “Errei bastante, acho que todo mundo erra. Mas o Arthur é um rapaz maduro, já nasceu maduro, é uma alma velha, um presente para mim”.
Durante a entrevista, Patrícia também fala sobre sua paixão pela faculdade de Psicologia, o sonho de ser terapeuta quando terminar o curso, dos projetos na música, como o show Trem da Alegria Celebration, ao lado de Luciano, e o desejo de escrever sua biografia.
A entrevista completa de Patrícia Marx no PodCringe desta semana pode ser conferida nos canais da RECORD e do Domingo Espetacular, no YouTube, onde também estão disponíveis as demais edições desta temporada, com Evaristo Costa, Márcia Fu e Adriane Galisteu.