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Domingo Espetacular

Adolescente conhecida por vencer concursos de beleza morre no Ceará

Gabrielly cursava o ensino médio em Pedra Branca e dividia o tempo entre os estudos, o curso de barbeiro e a carreira de modelo

Domingo Espetacular|Do R7

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A morte de Gabrielly Moreira, adolescente de 16 anos conhecida por vencer diversos concursos de beleza e participar de vaquejadas, chocou os moradores de Pedra Branca (CE). Até agora, as investigações não revelaram o que de fato aconteceu com a jovem.  

No rosto de Valbério Moreira, pai de Gabrielly, estão as marcas da dor de quem não consegue dormir há dez dias desde a perda da filha. Além da saudade, a família convive com a incerteza. As circunstâncias da morte ainda não foram totalmente esclarecidas. 

O mistério começou na última quinta-feira (18). A adolescente havia concluído um curso de corte de cabelo e saiu para comemorar com três amigos. Eles compraram bebidas em um bar e seguiram para uma casa em construção, em um bairro afastado do Centro. Já era madrugada de sexta-feira quando a tragédia aconteceu. Segundo depoimentos, a jovem entrou na casa acompanhada de um adolescente de 17 anos. Minutos depois, começou a passar mal. Do lado de fora, os amigos tentaram reanimá-la. Deitaram a jovem perto de uma cisterna e fizeram massagem cardíaca e respiração boca a boca. Mas não conseguiram salvá-la. Gabrielly morreu ali mesmo. 

A equipe tentou falar com os jovens que estavam presentes. Apenas um deles aceitou conversar. Ele contou que a conhecia desde março e que eles namoravam havia dois meses. Segundo o rapaz, todos beberam naquela noite, mas ninguém usou drogas. E descreveu que Gabrielly passou mal de repente. 

Gabrielly cursava o ensino médio em Pedra Branca e dividia o tempo entre os estudos, o curso de barbeiro e a carreira de modelo. Desde pequena, incentivada pelo pai, tinha paixão por cavalos e pelas vaquejadas. Este ano, havia sido eleita pela terceira vez Rainha da Vaquejada da cidade.  

O primeiro laudo pericial feito em Tauá (CE), apontou asfixia natural como causa provável da morte, afastando a hipótese de homicídio. O documento indicava que overdose poderia provocar sintomas semelhantes. Mas o adolescente presente na noite negou que alguém do grupo tivesse usado drogas. Um segundo laudo sugeriu morte súbita, também afastando a hipótese de crime ou de violência sexual. 

Agora, a família aguarda ansiosamente o resultado do terceiro laudo, o exame toxicológico, que vai atestar se havia ou não drogas no organismo da jovem. Até lá, o sofrimento continua. A única certeza, para familiares e amigos, é que a saudade e a dor vão ficar para sempre.


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