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Domingo Espetacular

Crescimento no uso de fuzis no Brasil revela indústria clandestina e avanço do crime organizado

Capaz de perfurar carros blindados e até derrubar helicópteros, esse armamento foi utilizado em execuções de grande repercussão

Domingo Espetacular|Do R7

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O fuzil, arma de guerra de uso restrito devido ao seu alto poder destrutivo, tem sido cada vez mais usado por organizações criminosas no Brasil. Capaz de perfurar carros blindados e até derrubar helicópteros, esse armamento foi utilizado em execuções de grande repercussão, como a do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes e do empresário Antônio Vinicius Gritzbach, delator do PCC.

O Rio de Janeiro lidera as apreensões: foram 458 fuzis só nos primeiros sete meses de 2025. Quase todo o território da cidade é dominado por facções como o Comando Vermelho e milícias, que disputam territórios e alimentam o tráfico de armas. Muitas das apreensões são de réplicas de fuzis americanos. Tradicionalmente, essas armas vinham por contrabando, principalmente via fronteira com o Paraguai. 

No entanto, uma nova ameaça surgiu: a fabricação e montagem clandestina de fuzis dentro do próprio país. Peças compradas pela internet ou produzidas em galpões ilegais têm abastecido o crime organizado com armas semelhantes às originais. Um exemplo é uma fábrica no interior de São Paulo que se passava por empresa de aviação, mas produzia peças para fuzis com alto nível de sofisticação.

Em Americana (SP), 183 armas foram apreendidas, incluindo 20 fuzis sem registro. O estado de São Paulo ganhou destaque na rota nacional do tráfico de armas, com apreensão de peças sendo 50 vezes maior que a de armas completas. Enquanto isso, a população continua convivendo com o medo diário de ter armas de guerra nas ruas.


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