Em voto de 12 horas, Fux pede anulação de processos contra Bolsonaro e aliados
Sessão que pode selar destino do ex-presidente foi adiada para as 14h desta quinta-feira (11)
Fala Brasil|Do R7
O quarto dia do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro foi marcado pela posição do ministro Luiz Fux. Ele destacou a necessidade de um julgamento imparcial e propôs a anulação total do processo, afirmando que não houve execuções concretas para configurar uma tentativa de golpe de estado.
Em um voto que se estendeu por 12 horas, Fux argumentou que um rascunho ou minuta não constitui crime sem ações concretas. Mauro Cid, em seu depoimento, disse que nunca imaginou que Bolsonaro assinaria tal documento. Com base nisso, Fux absolveu o ex-presidente das acusações de tentativa violenta contra o Estado democrático.
Fux também questionou a competência do STF para julgar casos de réus que perderam cargos públicos e aceitou argumentos sobre cerceamento de defesa devido ao tempo limitado para análise das provas. O voto surpreendeu colegas como Alexandre de Moraes e Flávio Dino.
A sessão desta quinta (11) foi adiada para as duas da tarde devido ao prolongado discurso do ministro. Hoje, são esperados os votos dos ministros Carmen Lúcia e Cristiano Zanin; se Carmen Lúcia votar pela condenação, formará maioria no tribunal.
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