Pirataria chega à saúde: cresce venda de diplomas falsos usados por golpistas
Documentos fraudulentos podem ser adquiridos por valores que variam entre R$ 1 mil e R$ 10 mil através da internet
Hoje em Dia|Do R7
A pirataria que afeta diversos setores agora ameaça a área da saúde com a venda de certificados e diplomas falsificados. Em São Paulo, uma operação conjunta entre a polícia local e o FBI busca combater essa prática perigosa que coloca profissionais despreparados em serviços médicos. Documentos fraudulentos podem ser adquiridos por valores que variam entre R$ 1 mil e R$ 10 mil através da internet.
As investigações revelaram um mercado ativo de diplomas universitários falsificados tanto de instituições inexistentes quanto legítimas. Um caso recente envolveu uma mulher presa em flagrante na capital paulista por usar um diploma falso de fonoaudiologia emitido supostamente por uma universidade norte-americana. Ela alegou ter concluído seus estudos nos Estados Unidos; entretanto, as autoridades confirmaram tratar-se de fraude.
Outro indivíduo também está sob investigação após se apresentar como médico nas redes sociais sem comprovação válida do exercício legal da profissão. As ações das polícias brasileira e americana visam desmantelar essas redes criminosas que oferecem documentos fraudulentos pela internet.
O Conselho Regional de Medicina tem desempenhado papel crucial ao impedir cerca de 40 tentativas recentes de regularização profissional baseada em documentação falsa somente em São Paulo nos últimos cinco anos. A preocupação é crescente devido aos riscos significativos à segurança dos pacientes atendidos por esses indivíduos não qualificados.
Para proteger-se contra esses golpes, recomenda-se verificar cuidadosamente as credenciais dos profissionais junto aos conselhos oficiais ou utilizando QR codes fornecidos pelos próprios médicos para confirmar sua legitimidade antes do atendimento médico ou odontológico.
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