Produção caseira de maconha serve de fachada para indústria da droga mais vendida do mundo

Há pouco mais de um ano, a Justiça passou a permitir o cultivo e porte limitado de maconha para uso pessoal, mas essa decisão não libera o consumo indiscriminado da substância. Recentemente, casos de cultivo doméstico ilegal de maconha geneticamente modificada têm sido frequentes, preocupando as autoridades.

Em Fortaleza, Ceará, uma operação policial encontrou estufas profissionais para plantio de maconha em uma residência. Já em São Paulo, operações sofisticadas foram descobertas, com imóveis adaptados para cultivar variedades da droga que multiplicam os níveis de THC, atraindo consumidores de alto poder aquisitivo.

Na região metropolitana de São Paulo, uma chácara em Cotia evidenciou redes complexas de produção e distribuição sem intermediários, onde criminosos foram presos com mais de uma tonelada de entorpecentes e R$ 2 milhões em espécie.

Desde junho do ano passado, o Supremo Tribunal Federal autorizou pequenas quantidades de cultivo e porte, mas essa medida tem sido interpretada erroneamente como uma liberação total, o que preocupa especialistas. As forças policiais estão em vigilância contínua para conter a expansão desse mercado clandestino.

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