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Do anonimato para o pódio, João Vitor de Oliveira já faz história com apenas dez meses de treino

Brasileiro que treina nos EUA por conta própria tem índices que apontam para futuro promissor

Pan Toronto 2015|Wellington Calasans, especial para o R7, de Estocolmo, na Suécia

João Vitor de Oliveira cravou 13s60 e ficou na segunda colocação no 110 metros com barreiras em Estocolmo
João Vitor de Oliveira cravou 13s60 e ficou na segunda colocação no 110 metros com barreiras em Estocolmo

Após garantir vaga nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, João Vitor de Oliveira, de 23 anos, ficou com o segundo lugar nos 110 metros com barreiras, na etapa de Estocolmo da Liga Diamante. O brasileiro fez o tempo de 13s60 e agora tem plena convicção de quem tem metas maiores a atingir.

— A gente trabalha sempre com metas curtas para sempre ir atingindo, mas no próximo ano quero estar fazendo o tempo de 13s20.

Com muita humildade, João Vitor, que treina nos Estados Unidos por conta própria, não conteve a alegria de estar garantido para disputar Rio 2016 e disse que vai usar a pressão de competir dentro do próprio país como motivação.

— Existem dois caminhos quando nós estamos sob pressão: usar a favor ou contra. É meio a meio e eu estou tornando (convertendo) esses 50% para 100% a favor de mim”, filosofou o atleta.


Bicampeã olímpica se mostra empolgada com Rio 2016

A preparação nos próximos 12 meses passa pelo Mundial em Pequim no próximo mês e estar presente em grandes competições internacionais antes do Rio 2016. Para “De Oliveira” como é estampado o seu nome nas competições, treinar nos EUA faz toda a diferença.


— Há dez meses eu treino nos EUA para mudar toda a referência que eu tenho de treinamento e também a referência psicológica de estar enfrentando os grandes adversários que estarão no Rio. Por isso é que eu saí do Brasil: para ir onde estão os melhores, que é nos EUA, e está vindo para a Europa onde está a outra parte dos melhores.

João Vitor vibra com os resultados já obtidos até aqui. Também não era para menos, em apenas dez meses de treino fora do Brasil ele já atingiu uma marca que há nove anos não era alcançada por um brasileiro (13s47) e garantiu classificação para o mundial de atletismo de Pequim e para o Rio 2016.


— A primeira meta era atingir os índices de qualificação, e isso eu já fiz. Agora que eu vou focar no mundial porque é lá que eu vou ter que mostrar quem eu sou de verdade.

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