Renan Monteiro destaca revelação do passado de Hadade em Reis: "Não pôde ser criança"
Ator comentou infância trágica do edomita, rivalidade com Salomão e a construção desse novo momento em A Sucessão
Entrevistas|Gabriel Alberto, do site oficial
Na reta final de Reis — A Sucessão, Hadade (Renan Monteiro) se consolidou como um dos grandes oponentes de Salomão (Guilherme Dellorto). Em um dos últimos episódios da temporada, o público entendeu as principais motivações do edomita, que teve um passado trágico por conta da invasão de Davi (Cirillo Luna) a Edom.
“A gente compreende porque o Hadade é tão ambíguo, uma figura aparentemente séria e com muitas questões internas. Esse passado trouxe à tona o lado mais humano dele e a gente percebeu como a infância marca a vida de qualquer pessoa. Na verdade, ele não pôde ser criança”, explicou Renan Monteiro em entrevista ao site oficial.
As minas de cobre encontradas em Edom por Salomão foram o início da rivalidade declarada entre os dois. No Encontro dos Reis em Tabal, Hadade reivindicou a posse do local, mas foi humilhado pelo israelita. Revoltado, o edomita se alia a Rezom (Nando Rodrigues) e Sisaque (Iano Salomão) para colocar sua vingança em prática.
“A relação do Hadade com o Salomão vai ser de muito atrito, mas sem luta, porque o Salomão não é de batalhas”, apontou Renan.
O ator aproveitou para destacar como deve se dar essa rivalidade entre Hadade e o rei de Israel, já que um é mais afeito às guerras, enquanto o outro usa o poder da palavra.
“O reinado de Salomão está muito fortalecido, ele tem muitas alianças. E o Hadade é um homem de guerra, estrategista e com um aliado poderosíssimo, que é o Rezom. Esse lado dele vai ser muito importante, pois está começando a entender a sabedoria de Salomão. O Hadade tem um certo respeito e admiração por ele e pelo Deus de Israel”.
Para esse momento em que está evidente para o público que o edomita também é um inimigo de Salomão, Renan buscou humanizá-lo por meio das motivações do rei de Edom, originárias da infância trágica e da falta de afeto. “Ele foi criado no Egito e abraçado pelo faraó, que não era pai dele e tinham uma relação mais política”, lembrou.
“Como ator, tento humanizar cada vez mais. Vejo o Hadade como alguém que até então queria voltar para o lugar de onde veio e agora não sabe muito bem para onde vai. Eu não julgo, apenas embarco na história dele”, completou o ator.
Por fim, Renan se despediu da temporada e se mostrou grato pelo trabalho em Reis.
“Queria agradecer a RECORD e a Seriella pela oportunidade de fazer um personagem épico como o Hadade. É a minha primeira trama bíblica e estou muito feliz com a equipe, o elenco, com o retorno do público e de poder somar de alguma forma com esse personagem que, ao mesmo tempo que causa estranheza tem um certo carisma", finalizou.
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