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COP30 discute clima e enfrenta polêmicas em Belém (PA)

Encontro tentou chegar a acordos no combate ao aquecimento global

Retrospectiva 2025|Do R7

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Mesmo antes de começar, a COP30 já causava polêmicas. Hotéis da cidade ameaçaram cobrar preços exorbitantes, escolas públicas se transformaram em alojamentos e dois navios de cruzeiro viraram hotéis flutuantes para delegações estrangeiras. Na cúpula, mais de 50 líderes se reuniram com o presidente Lula, enquanto o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertava: "Não podemos mais falhar no combate ao aquecimento global". O Brasil lançou o fundo global Florestas Tropicais para Sempre, contribuindo com US$ 1 bilhão, seguido por Noruega, Indonésia, França e Portugal.

50 mil participantes de 194 países discutem soluções para o colapso climático e a transição energética justa, incluindo o abandono dos combustíveis fósseis. Protestos marcaram o evento: indígenas munduruku invadiram a zona azul exigindo justiça climática e proteção de suas terras, enquanto manifestantes internacionais pediam ações mais eficazes. Um incêndio na área de debates, causado por curto-circuito, atendeu 27 pessoas, sem ferimentos graves, aumentando a tensão no local.

Apesar dos contratempos, a COP30 apresenta avanços. A criação do fundo Florestas Tropicais para Sempre, o aumento do financiamento para adaptação climática e o reconhecimento do papel dos povos indígenas foram conquistas importantes. As negociações pelo fim dos combustíveis fósseis, embora não incluídas no documento final devido à resistência de grandes produtores como Arábia Saudita e Rússia, continuarão mostrando que o desafio climático ainda é grande, mas a busca por soluções segue firme.

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