Câmera escondida do Balanço Geral flagra venda de bebidas falsificadas em São Paulo
Polícia aponta fábrica clandestina nos fundos do estabelecimento na zona norte
Balanço Geral Manhã|Do R7
Uma adega localizada no bairro Piqueri, na zona norte de São Paulo, está sob investigação policial por suspeita de vender bebidas alcoólicas adulteradas. De acordo com a polícia, uma fábrica clandestina opera nos fundos do local. Com uma câmera escondida, a equipe da RECORD adquiriu duas garrafas — uma de gim e outra de cachaça — para análise.
As garrafas compradas apresentam semelhanças notáveis com as originais em termos de embalagem e cor das substâncias. Um especialista em falsificação avaliou os produtos e destacou que são falsificações bem elaboradas. As embalagens utilizam lacres e rótulos aplicados mecanicamente, o que dificulta a identificação da fraude pelo consumidor.
O especialista explicou que a presença do metanol nas bebidas pode ocorrer tanto durante o processo natural quanto pela adição deliberada da substância. Ele ressaltou ainda que essa prática criminosa é facilitada pela falta de fiscalização desde 2016, quando a agência responsável deixou suas atividades devido à inviabilidade técnica jurídica apontada pelo Tribunal de Contas da União. O Supremo Tribunal Federal suspendeu a reativação desta agência.
A orientação para consumidores e comerciantes é verificar cuidadosamente a procedência das bebidas adquiridas ou vendidas e exigir nota fiscal como garantia contra fraudes. A venda dessas bebidas não só engana o consumidor como também representa um crime contra a saúde pública conforme previsto no artigo 272 do Código Penal Brasileiro.
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