Doca, BMW e Gardenal estão entre os alvos da megaoperação com 200 agentes na Penha
Ação fez parte da Operação Torniquete, que tem o objetivo de combater os roubos de carros e cargas no estado
Balanço Geral RJ|Do R7
Ao menos 200 policiais de delegacias especializadas e 18 unidades da Polícia Militar atuaram na megaoperação no Complexo da Penha, na zona norte do Rio, desde o fim da madrugada desta terça-feira (3).
Houve relatos de troca de tiros desde o início da manhã. Seis pessoas ficaram feridas, entre elas uma mulher grávida e um idoso. Ao todo, dez criminosos foram presos.
A ação fez parte da Operação Torniquete, que tem o objetivo de combater os roubos de carros e cargas no estado. Segundo a Polícia Militar, a empreitada teve o objetivo de encontrar lideranças do Comando Vermelho que atuam na região.
Entre os alvos estão Edgar Alves de Andrade, o Doca, Carlos Costa Neves, o Gardenal, além de Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, conhecido como BMW. Para a polícia, o trio é responsável pelos roubos na região e pela invasão de diversos territórios no estado.
As investigações apontaram que o dinheiro arrecadado com a prática dos crimes é investido em uma espécie de caixinha usada para comprar armas e munições, além de sustentar familiares de bandidos que estão presos.
A megaoperação também serviu de apoio para as polícias civis do Pará e Ceará, que investigam a migração de lideranças criminosas dos dois estados para o Rio. A maioria estaria escondida no Complexo da Penha.
Na comunidade da Vila Cruzeiro, os agentes encontraram uma central de crimes financeiros. Notebooks, máquinas de cartão e cadernos de contabilidade foram apreendidos. Uma casa que era usada para o refino de drogas também foi localizada.
Por causa da intensa troca de tiros, linhas de ônibus e do BRT tiveram a circulação interrompida ou o itinerário alterado. Três clínicas da família e uma escola estadual ficaram fechadas.
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