'Não tem motivo para operação daquele tipo no horário de trabalho', diz filho de vítima de tiroteio
Corpos de dois dos três mortos durante a troca de tiros próximo à avenida Brasil estão no Instituto Médico-Legal
Balanço Geral RJ|Do R7
Os corpos de duas das três vítimas mortas durante o tiroteio próximo à avenida Brasil, no Rio de Janeiro, passam por exames no IML (Instituto Médico-Legal) de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, nesta sexta-feira (25).
O motorista de caminhão Geneilson Eustaque Ribeiro, de 49 anos, o motorista de aplicativo Paulo Roberto de Souza, de 60 anos, e o prestador de serviço Renato Oliveira, de 48 anos, foram baleados na cabeça quando passavam perto do Complexo de Israel, onde ocorria uma operação da PM, na quinta (24).
As famílias de Paulo Roberto e Geneilson Eustaque aguardam os trâmites e esperam poder realizar a cerimônia de despedida dos parentes ainda hoje. O filho de Renato, Renan Alves, pediu justiça. "Não existe razão para, no horário de trabalho, ter uma operação daquele tipo", desabafou.
Segundo a Polícia Civil, a DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense) investiga as mortes de Paulo Roberto de Souza e Geneilson Eustaque Ribeiro. Já o inquérito sobre a morte de Renato Oliveira Alves Reis está a cargo da Delegacia de Homicídios da Capital.
Por meio de nota, a polícia informou que as unidades "trabalham de forma integrada e estão ouvindo testemunhas, coletando informações e realizando outras diligências para identificar os criminosos responsáveis pelos disparos que atingiram as vítimas".
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