Caso Ágatha: mãe biológica encontrava a criança com supervisão e não tinha permissão para levá-la
Ao completar 18 anos, Emily teria o direito de sair da casa acolhedora; entenda
Cidade Alerta|Do R7
O Cidade Alerta acompanha o caso da menina Ágatha Sofia Saraiva, de apenas 3 anos, que está desaparecida desde a última quinta-feira (11), após ser raptada em frente a casa onde morava com a família acolhedora, no Paraná. Emily Santos Saraiva, de 18 anos, mãe biológica da menina, e o namorado dela são procurados pela polícia. O casal, segundo as investigações, é responsável pelo rapto da criança.
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A equipe da RECORD foi até a cidade de Cascavel (PR) e conversou com o Secretário de Assistência Social da cidade, Hudson Moreschi, em buscas de mais informações sobre a família da criança. Segundo o secretário, não há registros de quem seja o genitor biológico de Ágatha e não houve nenhum contato desde o nascimento da menina.
Já em relação à mãe biológica, Emily Santos Saraiva teve a menina aos 14 anos e também era uma acolhida, desde antes da gravidez. A menor já não tinha mais vínculos com a sua família de origem e foi decretado que ela não tinha condições de cuidar de Ágatha.
De acordo com o secretário, desde o nascimento da criança, mãe e filha estavam acolhidas. Durante esses três anos, Ágatha e Emily viviam em casas separadas, mas realizavam encontros supervisionados.
No entanto, ao fazer 18 anos, a mãe teria o direito de decidir sair da casa acolhedora ou permanecer com a criança no local, desde que seguisse uma série de exigências, e, futuramente, seguir sua vida sozinha com a criança.
Emily decidiu sair, estava morando com o namorado e arrumou um emprego. Porém, segundo Hudson, a equipe técnica não teve a garantia e a segurança de que a jovem teria condições de assegurar o bem-estar de Ágatha. Dessa forma, a criança permaneceu acolhida.
A Polícia Civil segue no sexto dia de buscas pela criança e os dois suspeitos continuam foragidos. Na última segunda (15), a Justiça expediu mandado de prisão temporária para o casal. Há a suspeita de que eles possam ter saído do país com a menina.
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