Caso Kiara: veja tudo o que se sabe sobre bebê que apresentou sinais vitais no próprio velório
Criança havia sido dada como morta ao ser levada ao hospital em Correia Pinto (SC), mas seu pai percebeu a mão da pequena se movimentar no caixão
Cidade Alerta|Do R7
O Cidade Alerta trouxe detalhes sobre o caso Kiara, que completaria 9 meses na última segunda (21). A bebê havia sido dada como morta depois que o pai a levou ao hospital em Correia Pinto (SC). Mas durante o velório, o genitor teria visto a mão dela se mexer no caixão.
Bombeiros e enfermeiros foram chamados e confirmaram os sinais vitais da criança. Kiara foi levada novamente ao hospital, mas os médicos afirmaram que a bebê estava com poucos batimentos, e horas depois decretaram a sua morte.
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O pesadelo da família começou quando Kiara passou mal e foi levada ao hospital. Lá, a bebê foi diagnosticada com virose, recebeu medicações e recebeu alta. Mas, dois dias depois, a criança voltou a passar mal e foi novamente ao hospital, onde foi atendida pelo mesmo médico. Dessa vez, o quadro de saúde da bebê era grave e, no mesmo dia, a morte de Kiara foi atestada. A causa dada foi desidratação e infecção intestinal bacteriana.
Durante o velório, a família percebeu o corpo quente da criança, e horas depois, Kiara mexeu a mão. O pai da bebê acionou imediatamente o socorro. Ao confirmar que a menina realmente apresentava sinais vitais, a bebê foi encaminhada ao hospital. Lá, Kiara passou por um exame de eletrocardiograma para ver se ainda tinha batimentos cardíacos. Porém, em seguida, a direção do hospital confirmou a morte.
O pai de Kiara afirma que recebeu informações desencontradas. “O doutor liberou o laudo da menina como afogamento. Ele passou para a gente que ela tinha vomitado e se afogado no vômito. E, no laudo médico, ele colocou como desidratação”.
Outra informação passada para a família é de que a menina teve uma parada cerebral durante a madrugada. “Existe uma situação chamada morte aparente, é uma situação extremamente rara, onde as pessoas ficam inertes e com os batimentos cardíacos muito baixo”, explica um especialista.
Com a repercussão do caso, a Prefeitura de Correia Pinto (SC) soltou um comunicado, afirmando que realizará uma perícia do caso para entender e investigar as informações desencontradas informadas ao pai de Kiara.
Mesmo com a perícia sendo realizada para esclarecer, o pai da Kiara diz que além do prazo de 30 dias para a investigação, também se frustra por não haver transparência nas informações divulgadas.
“Nós perguntamos o que foi feito para evitar o óbito, mas ninguém nos fala. Apenas falam para a gente esperar a perícia, não explicam o procedimento e nem o que ocorreu lá dentro. Não liberavam a nossa entrada [onde Kiara estava], e agora que aconteceu tudo, querem que eu entre. Isso não se faz. Isso é lamentável”, concluiu o homem.
Confira na íntegra:
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