‘Foi algo bárbaro’, afirma filho de mulher encontrada morta no meio de avenida na zona norte de São Paulo
A vítima foi vista pela última vez com vida em uma padaria que costumava frequentar; saiba mais
Cidade Alerta|Do R7

O Cidade Alerta acompanhou o caso da pensionista Jeane Rodrigues Martins de Souza, de 47 anos, que tinha quatro filhos. Ela saiu de casa no domingo, 9 de março, para tomar um café com um homem desconhecido e nunca mais voltou.
Menos de 24 horas depois, seu corpo foi encontrado com um saco preto na cabeça e sinais de tortura na frente de um ponto de ônibus que fica às margens de uma avenida da zona norte de São Paulo. Ela teria sido jogada de um carro branco e deixada ali por dois homens durante a madrugada.
Por ter deixado o celular em casa, a polícia teve dificuldade em localizar onde exatamente Jeane passou. Apesar disso, eles tiveram autorização para quebrar o sigilo telefônico da vítima e encontraram o contato de um homem com quem ela mantinha conversas, que se tornou o principal suspeito da investigação.
De acordo com imagens das câmeras de segurança, a vítima almoçou sozinha por volta das 16h em uma padaria que costumava frequentar na zona norte da capital paulista. Não se sabe o que aconteceu após Jeane sair de lá. Por não ter levado o celular, a suspeita é que ela tenha ido até um endereço combinado previamente com alguém que já conhecia.
Segundo Nicolas, um dos filhos da pensionista, ela era uma pessoa muito reservada e, por isso, nem ele e os irmãos tinham conhecimento sobre quem seria esse homem. Antes de deixar a casa, a mãe só teria dito que sairia para um encontro, sem especificar com quem e aonde exatamente.
“Aparentemente ela saiu para um encontro, falou para minha irmã que iria tomar um café com um amigo, e nas filmagens que tivemos acesso ela estava almoçando sozinha. A última vez que ela foi vista foi aqui (na padaria)”.
Já se passaram mais de 40 dias do ocorrido e até o momento não há pistas concretas ou testemunhas que possam ser ouvidas sobre o caso. Além disso, os detalhes da investigação do DHPP estão sendo mantidos em sigilo. Um ex-namorado de Jeane foi investigado e chegou a ter o celular apreendido, mas nada foi provado contra ele.
Embora a perícia tenha recolhido material genético com resquícios de DNA no corpo da vítima, o resultado ainda não ficou pronto. Os filhos têm esperanças de que, através das imagens das câmeras de segurança da avenida em que a mulher foi encontrada morta, seja possível identificar a placa do carro que deixou o corpo lá. Mesmo assim, eles seguem em buscas de respostas e não escondem sua indignação com o crime bárbaro e a falta que sentem da mãe:
“É uma revolta dentro de nós pela Justiça. Nós sabemos que o que aconteceu foi algo bárbaro e que, mesmo que a pessoa seja pega, minha mãe não vai voltar. Então é uma dor que, muitas vezes, a gente tenta lidar e seguir a vida, mas eu me pego pensando na minha mãe; e com certeza meus irmãos também todos os dias”, afirmou Nicolas, filho de Jeane.
Confira a reportagem completa abaixo
O Cidade Alerta vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 16h30, e aos sábados, às 17h e às 21h, na tela da RECORD.