Entenda os reais riscos da cirurgia para a retirada das amígdalas
Especialista explica quando o procedimento na garganta é indicado e as possíveis complicações que podem surgir
Domingo Espetacular|Do R7
A morte da ex-miss Brasil, Gleycy Correia, de 27 anos, que teve uma grave hemorragia após passar por uma cirurgia para a retirada das amígdalas levantou dúvidas e especulações sobre os reais riscos do procedimento.
O otorrinolaringologista Rinaldo Lopes de Melo esclarece a indicação da cirurgia de garganta: "Quando a criança ou adulto tem uma hipertrofia, ou seja, um aumento dessas amígdalas a ponto da respiração ser muito ruim e, consequentemente a isso, pode ter um problema de sono, roncos, apneia, distúrbios respiratórios e comprometer até o sistema cardiovascular".
Segundo a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (ABORL-CCF), o risco de hemorragias após cirurgias de amígdalas é de no máximo 7% e o índice de mortes em todo o mundo é próximo de zero.
"Essa região da garganta é muito vascularizada, tem muita enervação também e você pode atingir um vaso um pouco maior e ter um sangramento, que é aí a grande complicação, porque esse sangramento pode atingir a via respiratória, o sangue descer ao pulmão e começar a complicação", afirma o médico.
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