50X1: Em Recife, Álvaro Garnero descobre como funciona o trabalho de criar novos corais
A ação é fundamental para salvar uma das maiores riquezas da costa brasileira
Domingo Espetacular|Do R7
Em mais uma aventura do 50x1, Álvaro Garnero percorre as ruas de Recife atrás de um sabor mais do que especial. Um dos restaurantes japoneses mais premiados do Brasil recentemente ganhou destaque e está entre os 50 melhores do mundo. O chef André Saburó Matsumoto é um dos grandes nomes da culinária oriental no Brasil, referência em cozinha japonesa contemporânea. Durante sua passagem, o apresentador experimentou um prato de Atum preparado especialmente para ele. Além da Gastronomia, a capital pernambucana é conhecida por ser um lugar atrativo para os fãs de arte. O castelo que deixa a cidade de Recife ainda mais bonita e charmosa ocupa uma área de 77 mil metros quadrados, o Castelo Brennand. É onde funciona um instituto criado em homenagem ao colecionador e empresário pernambucano Ricardo Brennand, que faleceu em 2020. Lugar considerado um dos maiores e mais impressionantes acervos culturais da América do Sul. Mais de dez mil peças catalogadas, quadros de 5 milhões de dólares. Entrar no castelo é viajar no tempo. O acervo do instituto é riquíssimo, com obras de várias épocas. Para fechar essa viagem rica por Recife, Álvaro segue para a região da orla. Cerca de 70% dos corais da costa do Recife estão mortos. Por isso, o trabalho de criar novos corais é tão importante. Os trabalhadores pegam pequenos fragmentos, que quebraram e se soltam dos corais, para criar uma nova colônia e depois restaurar ecossistemas degradados. Perto dali fica o berçário, onde os pequenos corais são colocados durante 90 dias até cobrir toda a base. Depois desse período, são posicionados em pontos específicos, próximos a corais maiores, para que eles cresçam e se desenvolvam mais, o que pode demorar até 15 anos para acontecer. É um trabalho de formiguinha, mas fundamental para salvar essa que é uma das maiores riquezas da costa brasileira.
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