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Domingo Espetacular

Tráfico de drogas leva brasileiros à prisão no Japão

No Aeroporto Internacional de Narita, todos os dias, quase 110 mil pessoas passam no maior ponto de entrada de estrangeiros no Japão

Domingo Espetacular|Do R7

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O Japão é um dos países mais rígidos do mundo no combate às drogas e a quantidade de brasileiros presos pela polícia japonesa, por tráfico, aumenta a cada ano. O Domingo Espetacular visitou, com exclusividade, um presídio de segurança máxima do país, para mostrar a vida de brasileiros atrás das grades, tão longe de casa.

No Aeroporto Internacional de Narita, todos os dias, quase 110 mil pessoas passam no maior ponto de entrada de estrangeiros no Japão. Para reforçar o combate à entrada de drogas, cães farejadores são treinados para detectar qualquer suspeita.

No ano passado, as autoridades japonesas apreenderam duas toneladas e meia de drogas, nos portos e aeroportos do país e muitas dessas apreensões envolviam brasileiros, aliciados por quadrilhas internacionais. As chamadas "mulas do tráfico". Luiz Nakano é brasileiro e trabalha como intérprete oficial de português para a justiça japonesa.

O crime alfandegário prevê o pagamento de uma multa de dois milhões de yenes, cerca de R$ 70 mil. Já por tráfico de drogas, a pena varia de cinco a dez anos de prisão e, na maioria dos casos, a ser cumprida na penitenciária de fuchu, a cerca de uma hora de Tóquio.

Yutaka Hayashi, oficial da penitenciária, mostra uma das celas coletivas. Aqui podem ficar até seis presos. As celas são individuais ou compartilhadas, dependendo do perfil e da conduta do preso.

Diferente dos japoneses que dormem no chão, a maioria dos estrangeiros recebe uma cama, uma escrivaninha e uma pia e o banheiro. Tudo sob vigilância constante. Em fuchu há cerca de 2,7 mil e detentos. Pelo menos 400 são estrangeiros, de 50 nacionalidades. Boa parte dos presos passa o dia envolvida em atividades manuais.

Por exemplo, eles estão produzindo redes para pescar peixes, decorações para colocar em envelopes, mas tudo é vigiado constantemente pelos agentes penitenciários. Para os brasileiros, além da privação da liberdade, fuchu apresenta dificuldades diárias. 


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