Veja detalhes do plano do PCC para matar autoridades em São Paulo
Apreensão de celulares expõe monitoramento e negociações de armas pela facção criminosa
Fala Brasil|Do R7
As investigações sobre os planos da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) avançaram após a apreensão de celulares usados por seus integrantes. As mensagens reveladas nos dispositivos mostram que o grupo utilizava drones para monitorar autoridades e estava envolvido em negociações de armas. Além disso, houve tentativas disfarçadas de coletar informações sobre famílias de promotores e servidores públicos.
A operação policial foi acelerada devido à tentativa dos criminosos de destruir provas contidas nos aparelhos eletrônicos. Parte desses dispositivos estava escondida nas residências dos investigados. O conteúdo obtido deve ajudar na identificação dos membros do grupo conhecido como Sintonia Restrita, responsável por atentados contra autoridades.
Entre as descobertas está o monitoramento da rotina do promotor Lincoln Gakiya com drones. Os criminosos alugaram uma casa próxima à residência dele para facilitar a vigilância. Roberto Medina, coordenador regional prisional no oeste do estado, também era alvo da facção junto com sua esposa.
Em um vídeo analisado pela polícia, Victor Hugo da Silva aparece fingindo procurar um cachorro perdido numa rua tranquila em São Paulo; segundo os investigadores, isso servia como pretexto para obter informações sobre a família Medina através dos vizinhos.
Outra gravação revela Sérgio Garcia negociando a compra de fuzis enquanto ainda preso. Ele enviou cartas instruindo outro membro livre a levantar dados sobre policiais militares responsáveis pela escolta das autoridades ameaçadas. Até o momento da exibição da reportagem, as defesas tanto de Victor Hugo quanto de Sérgio Garcia não foram localizadas para comentar as acusações.
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