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Márcio Camara agradece torcida no Game dos 100, e garante: ‘Continuaremos buscando nossos sonhos pelo João Paulo’

O jogador entrou na competição para dar uma vida mais confortável ao filho, que era portador de doença rara e cadeirante

Novidades|Do R7

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Márcio Camara e família pretendem ecoar o legado de João Reprodução/Instagram

Por amor à família, Márcio Camara passou por uma centena de desafios e deixou para trás 98 oponentes. A trajetória do servidor público emocionou os fãs do Game dos 100, que assistiram ao participante enfrentando os mais variados perrengues e chegando à final focado em conquistar o prêmio para dar uma vida mais confortável ao primogênito, que tinha doença rara e estava em cadeira de rodas. Em entrevista ao site oficial, Márcio contou sobre a experiência, falou da família e do que espera para o futuro.

O participante opinou sobre o jogo: “Tiveram provas que exigiram muito do nosso físico, sem contar a força mental e o psicológico. A dinâmica do programa foi fantástica, adorei participar dessa experiência incrível, achei que a dinâmica tornou essa final e o avançar no programa muito mais emocionante, porque foram várias eliminações”, contou.


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Márcio mandou bem na maioria das provas, o perrengue maior foi no desafio da montanha de camisetas, quando cada participante precisava achar uma peça com o logo do programa. Ele foi o penúltimo, e conseguiu se salvar: “Dei tudo de mim, assim como eu fiz em todas as outras provas. Tiveram alguns colegas que até chegaram a dizer, ‘Márcio, você tem que ir mais devagar, você vai muito afoito,’ e para todos eles eu respondia, cara, esse sou eu, não consigo ir para a prova de corpo mole, não consigo fazer as coisas pela metade.”

Ele acredita que esse desafio foi o divisor de águas em sua jornada no programa: “O tempo inteiro eu pensava na minha família, no porquê que eu estava lá, porque estava me sacrificando, porque que fui para aquele programa, então aquilo me deu um gás, me deu uma força muito grande”, explicou.


O foco no objetivo sempre foi o diferencial de Márcio, ele tinha um desejo nobre: “É um sonho familiar, um sonho que todo mundo já conhece, de adaptar a casa para o meu filho João Paulo que é PCD. Infelizmente, no dia 17 de agosto a gente perdeu ele, Jesus levou João Paulo de volta depois desses 16 anos que ele esteve com a gente. Mas o sonho continua, como a gente costuma dizer, antes a gente buscava os nossos sonhos para ele, e agora continuaremos buscando nossos sonhos por ele.”

Márcio conseguiu chegar até a finalíssima, mas por poucos minutos de diferença, o motoboy João Cavalcante venceu a disputa. Mesmo assim, Márcio está satisfeito: “O prêmio não veio, mas eu estou muito feliz de poder participar desse projeto incrível, de conhecer pessoas maravilhosas, esse sem dúvida alguma é o grande prêmio que consegui no Game dos 100. Viver essa experiência foi fantástico, transformador, mudou minha vida pessoal. Pude conhecer tanta gente, tantas histórias e pessoas famosas que eu conhecia da TV. Pude conhecer o quanto são fantásticas, infelizmente não levei o prêmio, mas levo grandes amigos para a vida e essa experiência fantástica que foi participar do game, estou muito satisfeito!”


Sonho grande

Márcio entrou na competição com foco no prêmio de R$ 300 mil. O servidor público usaria esse dinheiro para construir uma casa adaptada às necessidades do filho, João Paulo, de 16 anos, que era portador de Distrofia Muscular de Duchenne e estava usando cadeira de rodas. A doença é rara, progressiva e acomete a estabilidade muscular. Infelizmente, o jovem partiu no mês passado.

“Somos muito gratos a Deus por ter nos dado a oportunidade de sermos os pais do João Paulo e podermos aprender tanto com ele. A gente costuma dizer que os pais ensinam, orientam, formam o ser humano, né? Mas o nosso grande professor foi o João Paulo. Se somos as pessoas fortes que a gente é hoje, sem dúvida alguma, essa força também vem do João Paulo. Ele nos ensinava todos os dias vários exemplos sobre a vida, sobre ter força, garra, lutar. Então o sonho continua, vamos construir e seguimos firmes, os sonhos continuam por ele”, disse.


Márcio é casado com Nayane, e também é pai de Pedro Lucas, de 10 anos. A família está unida, ainda digerindo o luto, e pretende continuar apoiando quem convive com a Distrofia Muscular de Duchenne: “Às vezes eu não sei se a gente vai ter alguma força, alguma voz maior, mas no que a gente puder, a gente vai ajudar com certeza. Continuaremos abraçando a causa e levando um pouco mais de conforto, uma palavra, estaremos próximos das famílias”.

Márcio e a família vivem em Ribeirãozinho, no Mato Grosso, onde são muito queridos e pretendem continuar construindo sonhos: “A gente está, digamos assim, recalculando rota também, analisando todos os nossos projetos. Ainda é muito recente a perda do João, então a gente ainda está muito sentido e abalado, estamos vagarosamente, com a ajuda de Deus, saindo do luto e transformando numa saudade, uma saudade gostosa em poder ver tudo que a gente viveu, tudo que aprendeu, tudo que o João Paulo conseguiu nos ensinar. E seguimos firmes, os planos continuam com certeza. Agora tudo por ele, tudo pelo João Paulo. Continuaremos os nossos sonhos e com certeza a gente voltará a ser feliz de novo. Gostaria de gradecer a todos desse Brasilzão inteiro que torceu, que se identificou com a gente. A nossa palavra é só gratidão!”

Relembre as palavras de Márcio sobre a família:

Já está com saudades do Game dos 100? Reveja os episódios no RecordPlus e reviva as emoções do seu programa favorito!

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