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Topíssima

Felipe Cunha mostra fotos exclusivas dos bastidores de Topíssima

Ator, que também é formado em Fotografia, chama a atenção nas redes sociais com belos registros de toda equipe da novela por trás das câmeras

Novidades|Bruna Oliveira e Vinicius Andrade, do site oficial

Felipe Cunha nos bastidores
Felipe Cunha nos bastidores

O ator Felipe Cunha, que tem conquistado o público como Antônio, em Topísima, é um artista, no sentido completo da palavra. Dono de um olhar apurado e com grande sensibilidade, ele tem mostrado os pontos fortes também fora de cena com cliques diferenciados dos bastidores da novela.

Vira e mexe nos intervalos das gravações, Felipe publica nas redes sociais um registro destes momentos especiais que está vivendo. Desde elenco até produção, todos que participam de Topíssima, de uma maneira geral, são alvos da câmera do celular do ator.

As imagens capturadas por Felipe Cunha por si só já carregam um valor próprio, mas chamam a atenção ainda pela técnica e personalidade. Apaixonado por fotografia, ele fez um curso, em 2016, no qual desenvolveu habilidades com intuito de trabalhar atrás das câmeras também, mirando em exemplos de atores internacionais.

Sobre estas e outras curiosidades da carreira, Felipe Cunha falou com exclusividade ao site oficial. E, ao final da entrevista, ainda tem plus: os cliques favoritos do acervo do ator estão disponíveis em uma galeria de fotos especial. Vale a pena conferir!


Site oficial: Como a fotografia entrou na tua vida?

Felipe Cunha: Estudei direção e pretendia trabalhar no cinema por trás das câmeras. Trabalhei um tempo com publicidade, assistente de direção, produção, continuísta. Então, quando comecei a dirigir outros projetos, eu tinha grande necessidade de um diretor de fotografia que enxergasse pelo mesmo prisma que eu. E isso é uma relação que demora anos para se construir. Porque o fotógrafo, na verdade, está pintando um quadro que não é dele. Essa necessidade e dificuldade do mercado me fez estudar fotografia. Acho que a fotografia já dizia algo para mim. Engraçado que tenho muitos amigos que falam: "poxa, Fe, faz uma foto minha, vamos fazer um ensaio". Mas eu digo: "gente, não sei fotografar. Não sei construir uma imagem. Eu consigo visualizar uma imagem que já foi construída e que se apresenta como bonita para mim". É como se passasse pela cena, e ela dissesse para mim: "me fotografa?". Mas não sei montar uma pose. É a diferença da fotografia still, que se atribui à publicidade e à moda, e a fotografia em movimento, que é o cinema. Então, a minha ideia imagética é em movimento. Por isso, não sei parar para fazer a foto. É um processo bem artístico.


SO: Onde você se formou em Fotografia? Tem algum profissional de referência na área?

FC: Estudei Fotografia na Academia Internacional de Cinema, em 2016. Sou um fã do Edgar [Moura, diretor de fotografia da novela Topíssima]. Quando ele está no set, sempre fico perto tentando ouvir e sugar alguma coisa. No Brasil, para mim, é ele e o Walter Carvalho [como referência].


SO: Uma das suas fotos dos bastidores da novela mais comentadas mostra dois garotos no Vidigal, na cidade cenográfica, jogando futebol. O que você enxergou nela?

FC: Aquela foto conta a história do morro: de um garoto, no primeiro plano, com seu melhor sapato, sua melhor meia, com a bola. Quando postei a foto fiquei com receio, porque a foto mostra um contraste social muito grande. Mas achei tão bonita. Independentemente do lugar onde estava acontecendo aquela partida, o que estava em voga era a felicidade dos garotos.

SO: Você costuma fazer fotos dos bastidores com a câmera do celular, mas tem ou já teve equipamento profissional?

FC: Tenho uma produtora voltada para audiovisual. Trabalhava com a Cannon 5D. Mas o celular é legal porque, hoje, todo mundo tem a possibilidade de ter um celular que tira uma foto. Tudo é muito parecido na tecnologia hoje. Mas, e o ponto de vista? A questão não é tanto a câmera. É o ponto de vista. Muita gente fala: "o Felipe tirou uma foto do caramba, mas ele tem máquina, ele trata". Aquela foto do Vidigal não existe nenhum tratamento por mais que pareça. A luz nessa foto estava tão impressionante que parece que foi tirada em estúdio mesmo. Aí é o barato: encontrar o casamento da luz, do enquadramento. É difícil. Às vezes, você faz vários cliques para ter um que você gosta. Mas acho que aquela foto saiu no terceiro clique. Até eu não acredito que não teve (manipulação). Acho que a única edição que tem nela é a nitidez.

SO: O que te leva a fotografar os profissionais que trabalham por trás das câmeras em Topíssima?

FC: Eu venho de trás das câmeras primeiro e ainda trabalho muito nos bastidores. Entendo a dificuldade que é trabalhar atrás das câmeras, realizar o seu trabalho, mas quem colhe os louros é protagonista ou antagonista, mocinha ou vilã. Eu carrego muito de todas essas pessoas pelo set, de trejeito a forma de falar. Tudo bem que a construção do Antônio é mais reta, mas a base do trabalho do ator é a observação. Cada menina da maquiagem, cada menino do cabelo é um elemento. Se a gente é atento a esses elementos e a forma como se relacionam, a gente vai nutrindo possibilidade de personagens.

SO: Você tem projetos para continuar trabalhando por trás das câmeras?

FC: Depois da novela, vou dirigir um longa de ação e um curta, que terá Rafael Sardão como protagonista.

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