Ex-servidora da Unicamp é investigada por desvio milionário de verbas científicas
Ligiane Marinho de Ávila é procurada pela Interpol por suspeita de desvio de verbas da FAPESP
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Ligiane Marinho de Ávila, ex-servidora da Universidade de Campinas (Unicamp), está sob investigação por suspeita de desviar mais de R$ 5 milhões em verbas destinadas a pesquisas científicas financiadas pela FAPESP. Após deixar seu cargo na universidade, ela se mudou para Paris e agora é procurada pela Interpol. Ligiane trabalhou por cerca de uma década gerenciando as finanças dos projetos de pesquisa na Unicamp.
As investigações revelaram que entre 2013 e 2024, Ligiane transferiu recursos de pesquisa para sua conta pessoal. Em 2018, ela abriu uma empresa para emitir notas fiscais falsas como prestação de contas à FAPESP. Foram detectadas mais de 220 transferências bancárias suspeitas, indicando um esquema sofisticado de desvio. O Ministério Público está envolvido no caso e aponta que Ligiane mantinha um padrão de vida incompatível com seu salário oficial.
Ligiane nega qualquer apropriação indevida dos valores e afirma que realizava pagamentos a pedido dos pesquisadores, que lhe entregaram cartões e senhas bancárias. Ela tenta provar sua inocência alegando trabalhar como faxineira na Europa. No Brasil, sua prisão preventiva foi decretada sob acusação de lavagem de dinheiro múltiplas vezes. O Ministério Público questiona se houve negligência por parte da universidade e explora a responsabilidade dos professores e do ex-reitor no caso.
Assista em vídeo - Ex-servidora da Unicamp é suspeita de ter desviado mais de R$ 5 milhões em verbas para pesquisas
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