Gil Rugai: entenda por que o acusado de matar pai e madrasta será submetido a teste psicológico 20 anos após o crime
Estudante alega bom comportamento para pedido de resposta em regime aberto
Balanço Geral|Do R7
O Balanço Geral trouxe novos desdobramentos sobre o caso Gil Rugai, que chocou o Brasil nos anos 2000. Na época, o estudante de 20 anos matou o pai, Luiz Rugai, e a madrasta, Alessandra Troitino, com 11 tiros, na própria casa onde moravam no bairro do Sumaré, na capital paulista.
O crime, que aconteceu no 28 de março de 2004, teria sido motivado pela expulsão do jovem de casa após o desvio de R$ 25 mil da empresa da família. Após cinco dias, ele acabou sendo preso, mesmo negando o crime.
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Após idas e vindas em prisões por São Paulo, sempre respondendo em regimes abertos ou semiabertos, em 2013 a justiça determinou que ele deveria cumprir a pena em regime fechado, na Penitenciária 2 de Tremembé, com atualização da pena até 2046. Depois de onze anos preso e sem pedidos de liberdade acatados, a situação de Gil agora pode mudar.
Gil utiliza do artifício do bom comportamento para pedido de resposta em regime aberto. Junto das desta razão, ele também acatou a condição psicológica que lhe persegue desde o crime, que sempre negou ter cometido.
Na época do crime, o estudante narrava o que havia acontecido naquele dia 28 como se fosse um terceiro. Só que ao ser perguntado sobre quem era essa pessoa, nunca respondia. Após anos de resistência para responder em liberdade, Rugai realizou o teste de Rorschach com uma psicóloga.
O teste psicológico consiste em uma amostra de imagens para o suspeito, que apesar de parecerem manchas sem sentido, pessoas com traumas ou distúrbios enxergam imagens por meio dele e é possível saber a condição mental do réu. A psicóloga responsável por aplicar tem 60 dias para definir o destino de Gil Rugai.
Confira a matéria na íntegra:
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