Massacre da Sé permanece sem solução após duas décadas
Investigações ligam policiais e seguranças a sete assassinatos em São Paulo
Balanço Geral|Ri7a, a inteligência artificial do R7

O Massacre da Sé, ocorrido em agosto de 2004, resultou em sete mortes e seis feridos na região central de São Paulo. Passados quase 21 anos, o caso continua sem resolução definitiva. As investigações identificaram a possível participação de policiais militares e seguranças privados, suspeitos de eliminar testemunhas de atividades ilegais de tráfico de drogas.
Os ataques aconteceram em um curto período de três dias, entre 19 e 22 de agosto, em locais como a Praça da Sé e a Rua São Bento. As vítimas, em situação de rua, foram brutalmente agredidas, gerando grande repercussão. Entre as vítimas, Jonas dos Santos Soares foi o primeiro a ser atacado, seguido por outros como Rodrigo Lima da Silva e Igor Silva Oliveira.
Durante as investigações, um veículo suspeito foi associado aos crimes, e a polícia concentrou esforços em um grupo de seis indivíduos. Apesar das evidências, o Tribunal de Justiça não aceitou as denúncias, e o caso permanece sem culpados oficialmente identificados. A morte de uma testemunha, Priscila Machado da Silva, conhecida como Maria Baixinha, complicou ainda mais a busca por justiça.
O episódio trouxe à tona questões sobre a violência contra pessoas em situação de rua e levou à criação do Dia Nacional da Luta da População em Situação de Rua, em memória das vítimas. Mesmo com a mobilização social, as famílias das vítimas ainda esperam por respostas e justiça.
Assista ao vídeo - Assassinato de sete pessoas na Praça da Sé segue sem solução quase 21 anos depois
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