‘Foi o meu marido que matou’, confessa mulher envolvida em triângulo amoroso
Jéssica Freitas Santos Silva foi encontrada morta dentro da própria casa na cidade de Extrema (MG); polícia cogitou suicídio
Cidade Alerta|Do R7

O Cidade Alerta repercutiu o suposto suicídio de Jéssica Freitas, de 23 anos, encontrada nua e sem vida no seu apartamento em Extrema (MG). Como o corpo não tinha sinais de um possível agressor, a hipótese de que ela havia tirado a própria vida foi aceita em um primeiro momento.
Jéssica não compareceu ao trabalho e a amiga, Vanessa, decidiu pedir para alguém checar se ela estava em casa. Naquele momento, se depararam com a cena de um possível suicídio.
Na presença da polícia, a família de Jéssica garantiu que ela não era o tipo de pessoa que tiraria a própria vida.
Após acessar o celular de Jéssica, a família constatou que ela e Vanessa tinham uma relação mais intensa e profunda. Mas Vanessa era casada com Wilson e juntos tinham um filho, formando assim um ‘triângulo amoroso’.
O romance aconteceu quando Jéssica se mudou para Extrema (MG), e começou a trabalhar na mesma multinacional que Vanessa. Sem ter onde morar, Jéssica recebeu ajuda da família da amiga, que procurou não só um apartamento, como os móveis necessários. Com o tempo, as amigas se tornaram inseparáveis, e acabaram flagradas aos beijos pelo filho de Vanessa.
Em busca de respostas, a irmã de Jéssica procurou Vanessa e revelou já saber da relação entre as duas. O encontro não acabou bem, e a mulher acabou partindo para cima de Vanessa, que confessou:“Foi o meu marido que matou”.
Mensagens encontradas no celular de Jéssica provam que o relacionamento “secreto” das duas amigas era conturbado e piorou com a descoberta do marido de Vanessa. Em áudios reveladores, Vanessa alerta Jéssica que não seria tão fácil ficarem juntas: “Ele falou hoje que não conseguiria me ver com mais ninguém. Que sou só dele”, afirma.
O advogado da família reforçou a necessidade de um exame detalhado da perícia no celular de Jéssica, bem como a apuração de câmeras de segurança ou registros telefônicos. “Não foram dadas, as devidas atenções”, lamentou.
O laudo do IML apontou a causa da morte como asfixia e a investigação permanece em andamento.
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