Pesquisadores desenvolvem embalagem que detecta peixe estragado
Embalagem feita de repolho muda de cor conforme a condição do peixe
Fala Brasil|Ri7a, a inteligência artificial do R7

Pesquisadores da Embrapa criaram uma embalagem capaz de identificar se o peixe está impróprio para consumo antes de ser aberto. A embalagem é produzida com sobras de repolho e plástico biodegradável, alterando sua cor de acordo com a acidez do peixe: roxa indica que o peixe está seguro, enquanto azul aponta que está estragado.
A escolha do peixe como alimento para o desenvolvimento da tecnologia deve-se à facilidade com que ele estraga e ao seu consumo frequente em pratos crus, como sushi. A embalagem utiliza a antocianina, um pigmento presente em alimentos de cor roxa, que reage à acidez do peixe. O repolho foi selecionado como a fonte mais eficaz desse pigmento.
O processo de fabricação envolve a transformação das folhas de repolho em um pó roxo, que é misturado com plástico biodegradável e solvente de ácido acético. A técnica de fiação por sopro é utilizada para criar uma manta que, ao ser aplicada ao peixe, muda de cor conforme o pH do alimento.
Embora a embalagem ainda não esteja disponível no mercado, os pesquisadores buscam parcerias para sua comercialização. Além disso, estão testando a aplicação da tecnologia em outros alimentos, como carnes e produtos lácteos, para ampliar seu uso.
Assista ao vídeo - Boa Notícia: Pesquisadores brasileiros criam embalagem que identifica peixe estragado
Veja também
Assista aos conteúdos da RECORD de graça e ao vivo no PlayPlus. Baixe o app aqui!















