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Entenda operação contra lojas de brinquedo suspeitas de lavar dinheiro para o PCC

Crime organizado movimentou mais R$ 146 bilhões em quatro anos no Brasil

Fala Brasil|Do R7

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Uma operação conjunta entre o Ministério Público, a Polícia Civil e a Secretaria da Fazenda desarticulou um esquema de lavagem de dinheiro do PCC em São Paulo. A ação ocorreu em quatro lojas de brinquedos que serviam como fachada para as atividades ilícitas. As buscas aconteceram na capital paulista e nas cidades vizinhas Guarulhos e Santo André.


As investigações apontaram que as lojas estavam ligadas a Marcos de Almeida, conhecido como Django, morto no início de 2022. Ele era suspeito de fornecer armas à facção criminosa. Segundo os promotores responsáveis pelo caso, tanto a viúva quanto a cunhada dele teriam financiado o estabelecimento das lojas sem possuírem fontes declaradas de renda.


O uso dessas empresas é uma estratégia já conhecida do PCC para dar aparência legal ao dinheiro obtido por meio do crime. Anteriormente, postos de combustíveis, motéis e fintechs também foram utilizados pela organização com esse propósito. De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, nos últimos quatro anos o crime organizado movimentou mais R$ 146 bilhões no Brasil.


A escolha por negócios onde pagamentos são frequentemente feitos em espécie facilita essa prática ilegal devido às margens financeiras pouco padronizadas desses setores comerciais.




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