Logo R7.com
RecordPlus
Entrar
Pom Pom Fraldas
‌

Descubra como a música ajuda no desenvolvimento do bebê

Especialista mostra os benefícios de explorar o universo dos sons e ritmos no dia a dia da criança

PomPom Fraldas|Do R7

  • Google News
Publicidade
O contato do bebê com os sons começa muito antes do nascimento. Segundo a educadora musical especializada em bebês e crianças da primeira infância, Andréa Franco Schkolnick, existem muitos estudos na musicoterapia que comprovam essas vivências dentro da barriga da mãe. “Os sons dos batimentos cardíacos, das pulsações e da voz materna são suas primeiras referências sonoras. Ao sair da barriga e ir para o mundo, ele já carregará consigo estas vivências tão aconchegantes e acolhedoras, assim como o ambiente intrauterino”, explica a especialista.
Cantar para o bebê ainda na barriga é uma boa pedida para fortalecer vínculos com o bebê. “O canto já é uma forma muito espontânea e natural de comunicação e assim o vínculo entre ambos (fundamental para o desenvolvimento saudável da criança) já está sendo iniciado. Existem mães que colocam músicas de preferência da família para a criança ouvir ainda na barriga na presença do pai, o que cria um clima de aconchego e dá boas-vindas a todos”, conta Andréa Schkolnick.
A educadora musical observa que, ao sair da barriga a criança é exposta a uma verdadeira avalanche de novidades, uma série de estímulos não só auditivos, mas também visuais olfativos e táteis. “Em meio a esse mundo desconhecido, a voz da mãe conversando e cantando surge como algo já vivenciado. Aos poucos, esta voz vai tomando forma, na figura da mãe que é quem sacia sua fome, delimita seu corpo (ao pegá-la no colo), acalenta seu "caos". Quando tudo isso é acompanhado por um balanço (que remete ao movimento que viveu no útero) e por uma voz familiar que canta, esse novo mundo caótico fica muito mais confortável. Assim, a música pode fazer parte da vida da criança desde sempre”, explica a educadora musical.
Segundo Andréa Schkolnick, o bebê é um ser extremamente estimulável. “Tudo é muito interessante e precisa ser descoberto por meio de seus sentidos (forma de conhecer o mundo e aprender dos bebês) e de seus movimentos. Por isso, a aula de música precisa incluir estas preciosas descobertas, permitindo que haja tempo da criança explorar cada instrumento ou objeto que se apresenta a ela. Desta maneira, não há necessidade de se oferecer inúmeras atividades dirigidas. O importante é oferecer alguma sugestão (um instrumento, uma canção, um objeto) e permitir que ela possa entrar em contato com isso da maneira que mais lhe parecer interessante (chacoalhando, esfregando, batendo, colocando na boca, segurando ou, simplesmente, observando e escutando). É importante permitir que o bebê passe por essa fase de exploração e descoberta, afinal esta é sua forma de conhecer o mundo e de aprender”, justifica.
Embora existam cursos de música para bebês nos primeiros meses de vida, a educadora musical acredita que a partir dos 6 meses mãe e bebê já estão começando a se entrosar melhor e poderão desfrutar mais deste momento tão prazeroso. 
Andréa Schkolnick explica que as aulas de música para bebês englobam uma variedade de descobertas: “Cantamos, dançamos, manuseamos instrumentos e objetos sonoros de diferentes texturas. São apresentados diferentes timbres, ritmos e intensidades sonoras. Os sons graves, os agudos, os sons corporais, os movimentos que geram sons, tudo é material de trabalho. Tudo é descoberta! Mas cada um destes itens é cuidadosamente selecionado durante a prática. É a criança quem vai guiar o professor por meio de suas reações. Alguns sons podem assustar uma determinada criança, por exemplo, é ela mesma quem nos dá o sinal, ao chorar, se afastar ou mostrando uma expressão assustada”, diz.
Os melhores ritmos e brincadeiras sonoras são os que interessam para as crianças. “Cada bebê é um ser particular, com suas características próprias. Muitas crianças pequenas se interessam pelas modulações de voz que uso ao contar uma história ou mostrar uma canção. Outras se interessam pelos objetos que estou usando nesta mesma situação e, também, existem aquelas quem já estão mais interessadas nos meus movimentos corporais. Cada um na sua etapa de crescimento, amadurecimento e descobertas”, conta.
Ao manusear instrumentos e objetos de diferentes texturas, a criança já estará contribuindo com o amadurecimento do sistema nervoso e da coordenação. “Ao cantarmos para o bebê, explorando diferentes alturas (graves, agudas e apresentando uma variedade de sons corporais) estamos apresentando muitos recursos para nossa comunicação com ele e isso chama sua atenção para a expressão verbal e, futuramente, para a fala. Muitas mães relatam que a música não só tem ajudado na comunicação entre ela e seu filho, mas também promove uma atmosfera de calma e tranquilidade. Acredito que estes são apenas alguns dos benefícios incontáveis desta vivência dos pequenos com a música mas o fundamental é que tudo aconteça de forma natural e espontânea”, comenta.
Para a educadora, o bom professor de música para bebês não precisa buscar resultados, dirigir atividades e nem criar expectativas a respeito do bebê. “Ele deve estar inteiro, presente e participante desta linda experiência de descobertas que cada bebê fará à sua maneira e no seu ritmo próprio”, finaliza.

1 / 9

O contato do bebê com os sons começa muito antes do nascimento. Segundo a educadora musical especializada em bebês e crianças da primeira infância, Andréa Franco Schkolnick, existem muitos estudos na musicoterapia que comprovam essas vivências dentro da barriga da mãe. “Os sons dos batimentos cardíacos, das pulsações e da voz materna são suas primeiras referências sonoras. Ao sair da barriga e ir para o mundo, ele já carregará consigo estas vivências tão aconchegantes e acolhedoras, assim como o ambiente intrauterino”, explica a especialista.
Cantar para o bebê ainda na barriga é uma boa pedida para fortalecer vínculos com o bebê. “O canto já é uma forma muito espontânea e natural de comunicação e assim o vínculo entre ambos (fundamental para o desenvolvimento saudável da criança) já está sendo iniciado. Existem mães que colocam músicas de preferência da família para a criança ouvir ainda na barriga na presença do pai, o que cria um clima de aconchego e dá boas-vindas a todos”, conta Andréa Schkolnick.
A educadora musical observa que, ao sair da barriga a criança é exposta a uma verdadeira avalanche de novidades, uma série de estímulos não só auditivos, mas também visuais olfativos e táteis. “Em meio a esse mundo desconhecido, a voz da mãe conversando e cantando surge como algo já vivenciado. Aos poucos, esta voz vai tomando forma, na figura da mãe que é quem sacia sua fome, delimita seu corpo (ao pegá-la no colo), acalenta seu "caos". Quando tudo isso é acompanhado por um balanço (que remete ao movimento que viveu no útero) e por uma voz familiar que canta, esse novo mundo caótico fica muito mais confortável. Assim, a música pode fazer parte da vida da criança desde sempre”, explica a educadora musical.
Segundo Andréa Schkolnick, o bebê é um ser extremamente estimulável. “Tudo é muito interessante e precisa ser descoberto por meio de seus sentidos (forma de conhecer o mundo e aprender dos bebês) e de seus movimentos. Por isso, a aula de música precisa incluir estas preciosas descobertas, permitindo que haja tempo da criança explorar cada instrumento ou objeto que se apresenta a ela. Desta maneira, não há necessidade de se oferecer inúmeras atividades dirigidas. O importante é oferecer alguma sugestão (um instrumento, uma canção, um objeto) e permitir que ela possa entrar em contato com isso da maneira que mais lhe parecer interessante (chacoalhando, esfregando, batendo, colocando na boca, segurando ou, simplesmente, observando e escutando). É importante permitir que o bebê passe por essa fase de exploração e descoberta, afinal esta é sua forma de conhecer o mundo e de aprender”, justifica.
Embora existam cursos de música para bebês nos primeiros meses de vida, a educadora musical acredita que a partir dos 6 meses mãe e bebê já estão começando a se entrosar melhor e poderão desfrutar mais deste momento tão prazeroso. 
Andréa Schkolnick explica que as aulas de música para bebês englobam uma variedade de descobertas: “Cantamos, dançamos, manuseamos instrumentos e objetos sonoros de diferentes texturas. São apresentados diferentes timbres, ritmos e intensidades sonoras. Os sons graves, os agudos, os sons corporais, os movimentos que geram sons, tudo é material de trabalho. Tudo é descoberta! Mas cada um destes itens é cuidadosamente selecionado durante a prática. É a criança quem vai guiar o professor por meio de suas reações. Alguns sons podem assustar uma determinada criança, por exemplo, é ela mesma quem nos dá o sinal, ao chorar, se afastar ou mostrando uma expressão assustada”, diz.
Os melhores ritmos e brincadeiras sonoras são os que interessam para as crianças. “Cada bebê é um ser particular, com suas características próprias. Muitas crianças pequenas se interessam pelas modulações de voz que uso ao contar uma história ou mostrar uma canção. Outras se interessam pelos objetos que estou usando nesta mesma situação e, também, existem aquelas quem já estão mais interessadas nos meus movimentos corporais. Cada um na sua etapa de crescimento, amadurecimento e descobertas”, conta.
Ao manusear instrumentos e objetos de diferentes texturas, a criança já estará contribuindo com o amadurecimento do sistema nervoso e da coordenação. “Ao cantarmos para o bebê, explorando diferentes alturas (graves, agudas e apresentando uma variedade de sons corporais) estamos apresentando muitos recursos para nossa comunicação com ele e isso chama sua atenção para a expressão verbal e, futuramente, para a fala. Muitas mães relatam que a música não só tem ajudado na comunicação entre ela e seu filho, mas também promove uma atmosfera de calma e tranquilidade. Acredito que estes são apenas alguns dos benefícios incontáveis desta vivência dos pequenos com a música mas o fundamental é que tudo aconteça de forma natural e espontânea”, comenta.
Para a educadora, o bom professor de música para bebês não precisa buscar resultados, dirigir atividades e nem criar expectativas a respeito do bebê. “Ele deve estar inteiro, presente e participante desta linda experiência de descobertas que cada bebê fará à sua maneira e no seu ritmo próprio”, finaliza.

O contato do bebê com os sons começa muito antes do nascimento. Segundo a educadora musical especializada em bebês e crianças da primeira infância, Andréa Franco Schkolnick, existem muitos estudos na musicoterapia que comprovam essas vivências dentro d...

O contato do bebê com os sons começa muito antes do nascimento. Segundo a educadora musical especializada em bebês e crianças da primeira infância, Andréa Franco Schkolnick, existem muitos estudos na musicoterapia que comprovam essas vivências dentro da barriga da mãe. “Os sons dos batimentos cardíacos, das pulsações e da voz materna são suas primeiras referências sonoras. Ao sair da barriga e ir para o mundo, ele já carregará consigo estas vivências tão aconchegantes e acolhedoras, assim como o ambiente intrauterino”, explica a especialista.

Últimas

‌

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.