Henrique Ramiro defende comédia: “Diminuímos a tensão do público”

É praticamente impossível assistir à novela Vitória e não simpatizar com o divertido Alex, garçom do Laíza’s Bar. Em entrevista ao R7, Henrique Ramiro, que agarrou o papel, revela que se sente feliz com o salto de seu personagem.

─ A princípio, ele era apenas um garçom esforçado e apaixonado pela profissão. Alex é aquela figura que ganha fidelidade dos clientes, conhece todos os frequentadores, é educado, gente boa e faz piadinha. Agora, a autora tirou um pouco o meu personagem do bar. Já gravei diversas vezes com o núcleo cômico formado por Tadeu (Leonardo Vieira), Caíque (Heitor Martinez) e Paulo Henrique (Silvio Guindane). A química entre a gente foi perfeita! Nos divertimos fora dos estúdios e tentamos passar este clima para as cenas.

Henrique Ramiro admite sua grande paixão pela comédia, o que tem tornado as gravações ainda mais prazerosas.

─ Verdadeiramente, prefiro o lado cômico da coisa. Acho que tenho tendência e me sinto muito confortável interpretando este tipo de personagem. As pessoas comentam que a novela tem um enorme peso dramático e, quando aparecemos nas telas, é hora de respirar. Trabalhamos para descontrair e diminuir a tensão. Normalmente, a comédia é bem aceita pelo público e importante em qualquer trama.

+“As suspeitas de Javier serão comprovadas”, diz Gustavo Ottoni sobre Iago

+Descubra tudo o que os atores aprontam nos bastidores de Vitória

Quando o ator se identifica com o papel, o resultado positivo é apenas uma consequência. Assim aconteceu com Henrique, que conta sua visão sobre o Alex.

─ Somos extremamente parecidos. Sempre que saio com os amigos conto piada, faço graça, “tiro sarro” e levanto o astral da galera. Quando soube que o papel teria uma pegada engraçada, pensei em puxar força lá do fundo e deixar rolar. Em relação à profissão do personagem, passei a observar a postura dos garçons. Tenho um amigo que trabalha na área e é bem preparado, sabe se apresentar, além de conhecer o cardápio de ponta a ponta. Ser próximo ao cliente é o grande barato e foi a principal característica que tentei levar para o Alex.

O público sabe que o divertido garçom pode ter colocado os colegas desempregados em uma grande furada, quando os incentivou a comprar o cavalo Campeão. Muito sorridente, Henrique comenta a trapalhada do personagem.

─ Ele está tentando ser um empreendedor, abrir seu próprio negócio, mas não tem experiência em nada. Alex meteu os caras em uma roubada com aquele cavalo pangaré ou eu posso estar enganado. Quem sabe o Campeão não é realmente um vencedor? O legal é que o garoto sabe convencer e é um bom vendedor tanto no bar, quanto na vida pessoal.