Gangue da pedrada e falsos passageiros aterrorizam taxistas em São Paulo

No centro de São Paulo, motoristas de táxi enfrentam riscos significativos devido à atuação de criminosos, incluindo a chamada Gangue da Pedrada e falsos passageiros. Adriano, um taxista local, cogita mudar de profissão após ser vítima das ações criminosas. Similarmente, Luiz, outro taxista com longa experiência, foi surpreendido por um falso passageiro armado.

Cerca de 60% dos taxistas relatam ter sido assaltados durante o trabalho, com 40% dessas ocorrências acontecendo no centro da cidade. Os prejuízos não se limitam ao roubo de bens, mas incluem os custos e o tempo perdido em reparos nos veículos.

Crimes relacionados ao narcotráfico e usuários de drogas são comuns na região, contribuindo para a insegurança dos profissionais de táxi. A RECORD documentou uma tentativa de roubo em um veículo próximo a um reduto de dependentes químicos.

Taxistas sugerem a permissão para o uso de películas escuras nos carros para aumentar a segurança, mas enfrentam resistência das autoridades devido à dificuldade que a medida impõe à fiscalização. A Secretaria Municipal de Transporte afirma que táxis só devem utilizar corredores especiais quando estiverem com passageiros, impossibilitando a implementação da sugestão dos motoristas.

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