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‘Um pai de família morreu em vão’, desabafa viúva do vigilante que teve 50% do corpo queimado por um desconhecido

José dos Santos Oliveira, de 60 anos, foi atingido enquanto trabalhava em Guainases (SP); homem chegou a passar por cirurgias, mas desenvolveu outros problemas e não resistiu

Balanço Geral Manhã|Do R7

RESUMINDO A NOTÍCIA

  • Vigilante morreu após ter 50% do corpo queimado por desconhecido em SP;
  • José ficou com queimaduras de terceiro grau e desenvolveu outros problemas de saúde;
  • À esposa relembra como era sua rotina com o marido e como foram seus últimos dias;
  • A polícia ainda não conseguiu identificar o suspeito.
José teve queimaduras de terceiro grau após um desconhecido atear fogo em seu corpo (Reprodução/RECORD)

O Balanço Geral Manhã exibiu o caso do vigilante José dos Santos Oliveira, de 60 anos, que teve 50% do corpo incendiado e queimaduras de terceiro grau após um homem desconhecido atear fogo em seu corpo, em Guaianases, na zona leste da capital paulista. Apesar de passar por cirurgias para enxerto de pele e da alta hospitalar, José não conseguiu voltar aos trabalhos. As complicações médicas persistiram e o homem não resistiu. O suspeito ainda não foi identificado.

O vigilante estava sentado em frente ao comércio onde trabalhava como vigilante, quando um desconhecido se aproximou com um galão de álcool e atirou sobre José. Logo, se iniciou uma discussão e, em um ato repentino, o suspeito acendeu um isqueiro e ateou fogo sobre a vítima.

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José teve 50% do corpo atingido e queimaduras de terceiro grau. A vítima ficou internada e precisou passar por cirurgias de enxerto de pele, mas recebeu alta do hospital um mês depois do ataque. Já em casa, o vigilante não conseguia mais fazer as atividades do dia a dia que já estava acostumado.

Priscila Stefani Alves, viúva da vítima, afirma que José ficou muito abalado com a situação e lhe perguntava todos os dias por que isso havia acontecido, afirmando ser até então uma pessoa saudável, mas que a partir daquele momento não conseguia fazer mais nada, precisando de ajuda até para tomar banho. “Ele chorava muito, quando eu chegava no quarto, ele estava chorando”, completou.

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A vítima começou a ter novos problemas de saúde após ter o corpo queimado e precisou ser internada mais uma vez por infarto, mau funcionamento dos rins e pneumonia. Depois de dez dias lutando pela vida, José não resistiu.

Priscila, abalada, lamenta a morte do marido: “Angústia de chegar ali naquela porta e não ver meu marido mais. Chegar cinco da manhã e não ter ele aqui. Meus filhos todas as noites pedindo o pai, e ele não estar aqui”.

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Ela também falou sobre como era o seu marido no dia a dia: “Ele era maravilhoso, o que ele pudesse fazer pelos filhos e pelas outras filhas, fazia. Levava as crianças para escola comigo, me ajudava todos os dias, limpava a casa, saia para trabalhar e depois voltava para me ajudar [com as crianças]. Todo mundo conhece ele aqui, todo mundo gosta dele”.

A esposa do da vítima acredita que o marido tenha sido confundido com outro trabalhador da mesma área que teria agredido violentamente um morador em situação de rua.

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Agora, os filhos e a esposa do vigilante vivem com a ajuda de amigos e familiares, recebendo cestas básicas, fraldas e alimentos para as crianças. A vítima, que era o provedor da casa, hoje deixa quatro filhos pequenos e a esposa.

“Um pai de família morreu em vão”, desabafa Priscila.

As autoridades policiais ainda não conseguiram identificar o suspeito, apesar das evidências disponíveis.

Assista ao vídeo:

O Balanço Geral Manhã vai ao ar de segunda a sexta, a partir das 5h, na tela da RECORD.


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