Fabíola Reipert celebra documentário sobre A Hora da Venenosa, e dispara: ‘Eu não acho que vale tudo pela notícia’
Apresentadora do quadro no Balanço Geral abre o jogo e revela bastidores da cobertura do mundo pantanoso dos famosos
Hora da Venenosa|Mariane Reghin, do site oficial

Com mais de duas décadas dedicadas ao jornalismo de celebridades, Fabíola Reipert é um dos nomes mais conhecidos da televisão brasileira. À frente de A Hora da Venenosa, quadro campeão de audiência do Balanço Geral nas tardes da RECORD, a jornalista celebra uma fase especialmente marcante: o lançamento do documentário que comemora os 10 anos do programa no PlayPlus. Em meio ao sucesso contínuo e à liderança frequente na audiência, Fabíola reflete sobre sua trajetória, os bastidores do mundo pantanoso dos famosos e a conexão única que construiu com o público ao longo dos anos.
A Hora da Venenosa completou 10 anos e ganhou um documentário para contar a sua história na TV. Como você se sente apresentando o quadro há mais de uma década? E o que você espera para os próximos 10 anos?
Fabíola Reipert: Primeiro, que eu nem imaginava que esse quadro iria durar 10 anos. Você entra no ar e não sabe até quando vai ficar. Para mim, 10 anos eu já considero quase missão cumprida. Pelo menos, a gente já conseguiu ficar no ar por 10 anos. A maioria dos quadros de fofoca na TV começa e acaba em pouquíssimo tempo. Tem quadro que não dura nem um ano e a gente já está aí segurando a onda por mais de 10 anos. A Hora da Venenosa ainda acabou de alastrando para outras praças, tem quase que em todo no Brasil. Espero que quadro tenha vida longa, porque tanto aqui em São Paulo como nas outras praças, todo mundo que faz gosta muito. Eu vejo as meninas empolgadas e aqui em São Paulo onde tudo começou, a gente sempre tenta trazer coisas novas e manter o público interessado.
A maioria dos quadros de fofoca na TV começa e acaba em pouquíssimo tempo. Tem quadro que não dura nem um ano e a gente já está aí segurando a onda por mais de 10 anos
O documentário também promove o encontro dos 18 “venenosos” do Brasil. Como você se sente sendo a precursora de um quadro que se tornou uma franquia nacional?
Fabíola Reipert: No começo, o quadro não tinha nem nome, era só a “parte da fofoca” no Balanço Geral. Aí depois acabou virou A Hora da Venenosa e se tornou um quadro fixo. Eu achei legal que fez tanto sucesso em São Paulo e acabou “dando cria” para outros estados. Isso mostra que é um nome forte no mercado, senão não teria ido para as outras praças e todo mundo não estaria no ar há tantos anos. Eu espero que a gente continue crescendo e falando do “mundinho pantanoso dos famosos” por mais tempo.

É verdade que o documentário A Hora da Venenosa.Doc vai revelar a identidade da voz da Judite? Como tem sido guardar esse segredo por tantos anos?
Fabíola Reipert: Tem gente que desconfia quem é a Judite, tem gente que sabe, mas a maioria mais desconfia do que tem certeza. Agora, finalmente, a identidade será revelada no documentário. Quem será a Judite? Dica: ela também faz outro personagem conhecido no programa. Mas eu não vou confirmar quem é. Vocês vão ter que assistir o documentário para saber.
Em janeiro de 2025, o Passaia assumiu o comando do Balanço Geral São Paulo. Como tem sido a parceria de vocês em A Hora da Venenosa?
Fabíola Reipert: Eu já conhecia o Passaia. A gente já tinha feito o Balanço Geral juntos em outras ocasiões quando ele cobriu folgas ou férias do Gottino. Mesmo se eu não conhecesse, o Passaia é um cara tão legal, tranquilo, engraçado e bem-humorado, que eu acho que teria me dado bem com ele. É uma pessoa leve, muito fácil de lidar e trabalhar. Eu tenho impressão que ele é aquela “pessoa paz e amor”. Eu o defino assim.
A Hora da Venenosa vive uma boa fase de audiência, inclusive o quadro foi mais visto do que todos os programas de dois concorrentes no dia 1º de julho. A que você atribui esse sucesso?
Fabíola Reipert: Mesmo a gente não estando mais com o Gottino, que ficou 10 anos no comando do Balanço Geral, o nosso trio antigo e também o atual com o Passaia, se dá bem fora do ar. Não é aquela falsidade que a gente vê em alguns programas de televisão. Quando desligam as câmeras, ninguém olha na cara de ninguém. Eu acho que o público percebe que a gente passa verdade e tem uma sintonia legal. Aqui ninguém quer alfinetar ninguém, nem puxar o tapete do outro. Não tem competitividade entre nós. Acho que o público percebe quando o negócio é de verdade. Acredito que essa nossa sintonia seja uma das coisas que agrada o telespectador.
O jornalismo de celebridades ganhou ainda mais força com as redes sociais. Como você avalia a criação de tantos perfis de fofocas e como A Hora da Venenosa se diferencia?
Fabíola Reipert: Hoje qualquer um fala que é jornalista, só que na verdade não é bem assim. Não é só você criar um perfil de fofoca na rede social e começar a publicar notícia de forma irresponsável, sem checar se é verdade. Afinal, falar até papagaio fala. Então eu acho que o diferencial de A Hora da Venenosa é que a gente não quer de forma nenhuma “dar a notícia por dar”. Mesmo que a gente não seja o primeiro a dar a notícia, vamos ter certeza se é verdade para depois passar a informação ao público. Não tem problema se a gente der depois. Nem temos a ansiedade de dar o furo. Claro que todo mundo gosta de ter informação exclusiva, mas é melhor dar a informação depois totalmente checada e verdadeira do que falar uma coisa na ansiedade e depois ter que se corrigir.
Você já descobriu uma bomba, mas decidiu não soltar?
Fabíola Reipert: Isso acontece direto. Muitas vezes, não solto porque não tenho a prova. Eu sei que é verdade, eu confio na minha fonte, mas nunca solto algo sem ter certeza absoluta. Primeiro, porque você está mexendo com pessoas e a vida delas. Você pode prejudicar a pessoa ou acabar com uma família, por exemplo. E isso não é o meu objetivo. Eu não acho que vale tudo pela notícia.
Nunca solto algo sem ter certeza absoluta. Primeiro, porque você está mexendo com pessoas e a vida delas. Você pode prejudicar a pessoa ou acabar com uma família, por exemplo. E isso não é o meu objetivo
Qual famoso é bem diferente do que parece na TV?
Fabíola Reipert: Regina Casé. Na TV, ela faz a linha simpática e “do povão”, mas quando desligam as câmeras ela é antipática e aparenta não gostar das pessoas mais humildes.

Você já pensou em criar um “ranking da sinceridade” das celebridades? Quem estaria no topo?
Fabíola Reipert: Eu acho que a Susana Viera ganha. Ela gosta de falar tudo na lata, né? Eu colocaria ela no topo da “lista das sinceronas”. Às vezes, ela acaba se complicando de tão sincera que é. Ela poderia ter mais jogo de cintura.
Existe alguma celebridade que já te surpreendeu positivamente depois de uma treta?
Fabíola Reipert: O Zezé Di Camargo. A gente brigou uma época, mas ele não chegou a me processar. Ele ficou bravo porque eu estava dando algumas notícias sobre a Graciele antes da separação com a Zilu. Mas depois, a gente acabou fazendo às pazes. Ele é legal e eu gosto dele. Foi uma bobeira. A gente teve um desentendimento, mas depois ficou tudo bem.
Tem algum famoso que você gostaria de entrevistar? E o que você perguntaria?
Fabíola Reipert: A Madonna, porque eu gosto dela desde pequena. Eu tinha pôster da Madonna no meu quarto. Eu perguntaria para ela o que falta ela fazer nessa vida e o que ela ainda não realizou. Também perguntaria se ela se arrependeu de ter feito ou ter deixado de fazer alguma coisa.
O que mais te irrita nas redes sociais hoje em dia?
Fabíola Reipert: A ostentação das pessoas. Essas vidas de mentira. A gente sabe de vários casais de famosos que vivem como cão e gato, mas postam como se fossem uma “família de comercial de margarina”. Me irrita a hipocrisia dessas pessoas.
A gente sabe de vários casais de famosos que vivem como cão e gato, mas postam como se fossem uma “família de comercial de margarina
Qual celebridade é tipo “feijão que não cozinha”: está sempre nas polêmicas, mas nunca se resolve?
Fabíola Reipert: A Bia Miranda, ex-neta da Gretchen. Ela está sempre envolvida em confusão. A confusão não sai dela, ela não sai da confusão. É uma eterna treta com a mãe e com os exs dela. Ela está sempre no olho do furacão.
Você consegue desligar a “Fabíola jornalista de celebridades” quando está de folga?
Fabíola Reipert: Mais ou menos. Eu tento desligar, mas o meu WhatsApp não para. Eu fico o tempo todo respondendo coisa, separando notícia para o outro dia. Se for no fim de semana, salvo para segunda-feira. O negócio não para, mas a gente tem que tentar desligar de vez em quando para preservar a vida pessoal.
Fabíola, você já pensou em participar de um reality tipo A Fazenda? O que o público ia descobrir sobre você?
Fabíola Reipert: Nunca pensei. As pessoas iam descobrir que eu sou tímida, por incrível que pareça. Eu não gosto de aparecer. Não gosto de me expor. Não quero que as pessoas saibam muito da minha vida. Eu acho que eu ia ficar lá no canto. Eu não tenho esse ânimo que o pessoal tem para ficar brigando. Eu acho que talvez eu fosse ser considerada “planta” em A Fazenda.
Se você tivesse que passar 24 horas presa em um camarim com um famoso, quem seria?
Fabíola Reipert: Podem ser três famosos mortos e um vivo? [risos]. Eu escolheria o Cazuza, o Renato Russo e o Michael Jackson. Eu sempre admirei muito os três e sou fã até hoje. O vivo seria o Bono, da banda U2, porque acho ele demais em todos os sentidos.

“Fofoca, Fato ou Fake?”. Eu falo uma frase e você diz se é fofoca, fato ou fake:
“Uma famosa já mandou indireta para você nas redes sociais.” - FATO
“Você já recebeu suborno para não contar uma fofoca.” - FATO (Fabíola diz que não aceitou)
“Teve famoso que te processou por causa de uma matéria.” - FATO
“Você já teve que pedir desculpas publicamente por uma fofoca errada.” - FOFOCA
“Já foi perseguida por segurança de famoso em evento.” - FAKE
“Você tem um grupo no WhatsApp só com jornalistas de fofoca.” - FATO
“Teve famoso que pediu para você inventar uma fofoca para bombar a imagem dele.” - FATO
“Você deu uma notícia achando que era exclusiva, mas era armação do próprio famoso.” - FOFOCA
A Hora da Venenosa.doc já está disponível no Playplus.














