Pelé ainda é um dos favoritos a acender a pira da Rio 2016 apesar da participação no revezamento da tocha olímpica

A tímida participação de Pelé na passagem da tocha por Santos, na noite da última sexta-feira (22), fez dele ainda mais favorito para acender a pira olímpica da Rio 2016, em 5 de agosto, no Maracanã. Do alto da sacada do museu que leva o seu nome, o Rei do Futebol apenas empunhou a chama e acenou para seus súditos.

Anteriormente, o próprio comitê organizador da Rio 2016 havia informado que os mais de 12 mil condutores da tocha não estariam no momento máximo da cerimônia de abertura. A regra então excluiu alguns dos mais renomados nomes do esporte brasileiro ao longo do revezamento: Vanderlei Cordeiro de Lima (atletismo), Joaquim Cruz (atletismo), Oscar Schmidt (basquete), Magic Paula (basquete), Emanuel Rego (vôlei de praia), Rogério Sampaio (judô), Servílio de Oliveira (boxe) e Arthur Zanetti (ginástica) estariam fora dos planos. Maria Esther Bueno (tênis) deve carregar a tocha neste domingo, em São Paulo.

Assim como tradicionalmente acontece, o fogo foi aceso em Atenas e repassado para o Brasil no final de abril. A partir daí, a tocha olímpica começou a cumprir uma extensa viagem por 327 cidades brasileiras. Serão de 20 mil quilômetros em terra e 10 mil milhas aéreas. Cada condutor, carrega a chama por cerca de 200 metros.

Historicamente, esse é o segredo mais bem guardado da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. Um dos rostos mais conhecidos no mundo, Pelé tem representatividade mais do que necessária para acender a pira olímpica – algo que inclusive já fez em menor escala, já que foi o responsável pelo fogo dos Jogos Mundiais Militares em 2011. Por outro lado, um nome pouco esperado pode surgir além da hipótese de diversas pessoas acenderam a pira, como aconteceu em Londres 2012, não estar descartada.