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Canta Comigo 5

Juninho Bill recorda trajetória de sucesso e fala sobre o lançamento do álbum Homônimo

Astro nos anos 1980, o jurado do Canta Comigo 5 chegou a se profissionalizar no futebol e também cursou jornalismo

Entrevistas|Carol Rios, do site oficial

Juninho Bill busca aproveitar o presente, mas se mantém atendo para o que o futuro trouxer
Juninho Bill busca aproveitar o presente, mas se mantém atendo para o que o futuro trouxer

Crianças da década de 1980 certamente se lembram de Juninho Bill e muitos deles já até sonharam em ser como o astro do Trem da Alegria, que atualmente se divide entre as carreiras de produtor e músico, e ainda tem a missão de ajudar a descobrir novos talentos da música no painel de jurados do Canta Comigo 5!

Após arrastar multidões na infância, ele chegou a investir na carreira de jogador de futebol e cursou jornalismo. Em entrevista ao site oficial, Juninho Bill relembra que gostava tanto de cantar que pediu um presente de aniversário inusitado aos seus pais: participar de um programa de televisão. “Era a minha primeira apresentação e fiz xixi nas calças! Mesmo depois disso, gostei tanto que comecei a cantar em outros programas”, lembra.

Depois de passar por várias emissoras, ele foi convidado para o disco Clube da Criança, que mais tarde, em 1984, daria origem ao grupo Trem da Alegria. Acostumado com os palcos, o cantor garante que não teve muitas surpresas. “Na escola, já era normal o pessoal me reconhecer. A diferença é que o grupo foi um verdadeiro 'boom' e teve uma plateia muito maior; estávamos vendendo milhares de discos”, explica.

Foram oito álbuns lançados e mais de seis milhões de cópias vendidas. Mesmo em meio a agenda lotada de shows, ensaios e entrevistas, ele faz questão de dizer que aproveitou muito bem a infância. “Eu nunca fui aquela criança que falava que estava cansado ou que queria ir embora. Mesmo quando a gente estava no avião ou em um hotel, ficávamos brincando. Eu levava a minha bola debaixo do braço e sempre foi assim”, conta.


Carreira no futebol

Apaixonado pelo futebol desde pequeno, Juninho Bill conciliava os compromissos do Trem da Alegria com o esporte. “Em 1988, eu jogava na categoria Fraldinha do São Paulo, mas não era contratado. A minha mãe perguntava se eu queria ir para a rádio dar entrevistas ou para o futebol, e eu falava que ia jogar bola. Ela avisava para a gravadora que eu só podia depois dos treinos e eu acordava muito feliz!”, recorda.

Após o término do Trem da Alegria em 1992, ele decidiu virar profissional no esporte. A primeira tentativa aconteceu no Corinthians. “Eu descobri sozinho que horas era a peneira e onde era. Minha me levou e me pediram para voltar até que fui parar no time de juniores do clube. Eu faltava na escola para ir treinar e levava carta na secretaria todas as vezes”, confessa.


Ele também teve uma curta passagem no Portuguesa e, depois de alguns testes, o ex-jogador foi chamado pelo Sinop Futebol Clube, do Mato Grosso, para ser reserva e conquistou o título pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), aos 18 anos de idade.

O sonho, entretanto, não seguiu adiante. “Eu vi que eu não queria ser jogador quando o futebol deixou de ser aquela coisa gostosa. Era um exército!”, desabafa.


Na mesma época, ele descobriu que gostava de compor. “Às vezes, eu saia do treino e não tomava banho para não esquecer uma música que estava na minha cabeça”, revela.

Unindo as paixões

Juninho Bill decidiu conciliar a paixão pelo futebol e pela música com a faculdade de jornalismo. “Eu queria ser jornalista esportivo ou musical e cheguei a fazer algumas críticas para sites. Estava adorando isso! Até que surgiu uma oportunidade em uma emissora e uma coisa foi puxando a outra. E eu nunca mais saí da TV”, esclarece.

Hoje, o produtor tem uma banda de rock virtual (os integrantes não se juntam em um estúdio para gravar e moram em países diferentes) e lançou o primeiro álbum solo. “Eu tenho muitos cadernos de música desde os meus 12 anos de idade. Vi aquilo parado durante a pandemia e tive a ideia de gravar. Convidei alguns amigos e cada um participou de uma música. Foi um disco feito por 'vaquinha virtual' e o retorno foi muito gostoso”, diz.

O cantor garante que não produziu o álbum pensando em ter fama. “Eu fiz para mim mesmo, por isso o nome Homônimo. A gente espera um reconhecimento e quer que muita gente escute, mas eu sei lidar bem com o fracasso, então o sucesso não faz falta”, assegura.

O disco, segundo ele, se tornou mais viável depois que recebeu o convite para ser jurado do Canta Comigo. “Estou trabalhando como produtor musical em uma casa de shows em São Paulo, mas voltar a aparecer na TV me fez ter outros ânimos”, garante. Na RecordTV, ele também já passou pela produção do PlayPlus e de programas como A Fazenda, The Four e Power Couple.

De olho no futuro

O jurado do Canta Comigo revela que gosta de aproveitar o presente, mas tem muitos sonhos e está aberto para o que vier. “Eu também comecei um roteiro de filme que estou terminando e um livro que nunca publiquei. É gostoso, eu adoro escrever! Eu sempre falo que a gente não tem que ter medo de nada”, aconselha.

"Eu sempre falo que a gente não tem que ter medo de nada"

(Juninho Boll)

Este também é o pensamento do músico ao levantar para um candidato do Canta Comigo. Para ele, a melhor parte do programa é quando os 100 jurados apertam o botão. “A pessoa tem um sonho e se dedica. É aquele clichê: 'você tem que acreditar nos seus sonhos'. Todo mundo tem que estar pronto e não deixar de enfrentar as dificuldades. Se não deu certo, vai de novo. E a gente não pode parar de estudar. Nunca!”, recomenda.

Fique ligado! O Canta Comigo 5 vai ao ar aos domingos, às 18h, na tela da Record TV. Você também pode acompanhar todas as novidades no site oficial do reality musical!

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